Vacinação contra a Covid-19 no RS deve começar até quinta-feira

Governador viaja a São Paulo na noite deste domingo. Serão 200 e 300 mil doses da CoronaVac para o RS


0
Foto: Pixabay/ilustrativa

Com a aprovação do uso emergencial das vacinas Coronavac e Astrazeneca pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), na tarde deste domingo (17), o governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), manifestou que a expectativa é iniciar a imunização no estado até quinta-feira (21).

“Amanhã (segunda, dia 18) mesmo deve começar a distribuição da primeira aos estados. Vacinação, possível de ser iniciada até o dia 21 (talvez 20). O RS está pronto!”, postou Leite, nas redes sociais. Ele também agradeceu aos cientistas pelos esforços em desenvolver as vacinas.

A estrutura já vinha sendo preparada para a chegada dos imunizantes. As doses serão distribuídas para as 18 coordenadorias regionais de saúde do estado, que dispõe de 96 câmaras frias, para acondicionar as vacinas. A capacidade total de armazenamento é para até 10 milhões de doses.

As vacinas aplicadas no RS serão enviadas pelo Ministério da Saúde.

Como será a distribuição das vacinas
Assim que as doses chegarem ao estado, seguem para a Central Estadual de Distribuição e Armazenamento de Imunobiológicos (Ceadi).

No local, é feita a separação para as regionais, de acordo com critérios populacionais dos grupos a serem vacinados e de acordo com o volume recebido. Do local, partem os caminhões para as 17 regionais do interior, para a regional com sede na capital e para a central de armazenamento da Secretaria de Saúde de Porto Alegre.

O estado também conta com agulhas e seringas, além de 1,8 mil salas de vacinas em todo o estado. Os municípios definirão os horários das vacinações, para evitar aglomerações.

1 milhão de pessoas no grupo de risco

De acordo com o Plano Nacional de Imunização, os grupos prioritários para a campanha são:

– profissionais na linha de frente em contato direto com o vírus, como pessoas que trabalham em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI), centros de triagem e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu);

– idosos em lares de longa permanência;

– idosos fora desses lares escalonados por faixa etária (mais de 80 anos; de 75 a 79 anos; de 70 a 74 anos);

– indígenas

– quilombolas.

A estimativa é que cerca de 1 milhão de pessoas façam parte dessas populações no estado, diz o governo.

Fonte: G1

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Por favor, coloque o seu nome aqui