“Vamos nos deixar nortear por orientações sanitárias”, afirma coordenador das igrejas católicas da Comarca de Lajeado

Padre Enio Orlando Griebler defende o respeito aos protocolos do estado e municípios, e que as celebrações sejam adaptadas à realidade de cada localidade


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Padre Enio Orlando Griebler, coordenador das igrejas católicas da Comarca de Lajeado (Foto: Divulgação)

As igrejas católicas da Comarca de Lajeado pedem prudência na retomada das atividades presenciais nos ambientes religiosos. Em reunião, eles decidiram aguardar as medidas administrativas determinadas pelas autoridades competentes, na tentativa de conter o coronavírus. Conforme o coordenador regional, padre Enio Orlando Griebler, “aos poucos devemos retornar, mas penso que o momento não é este, é muito complicado”, avalia. “Todos nós gostaríamos de ter uma vida normal, mas a vida não é normal dentro da atual conjuntura que estamos vivendo, dentro da questão sanitária”, reconhece.

O padre defende que se trabalhe dentro das condições e realidade de cada região, para que se cuide da vida e da saúde, respeitando os protocolos determinados por estado e municípios. “Vamos nos deixar nortear por orientações sanitárias, de acordo com as bandeiras estabelecidas pelas autoridades competentes”, afirma Griebler. “Nós nos submetemos às orientações sanitárias do estado, mas cada um deve ver, de acordo com sua realidade, como é melhor para cuidar da vida e da saúde”, explica.

O coordenador diz que, mesmo se houver uma flexibilização maior para os cultos neste final de semana, as igrejas católicas da Comarca de Lajeado ainda vão permanecer no atual modelo pelo menos neste final de semana, e se adequar para o próximo.

“Estamos vivendo em tempos de pandemia, e nós sabemos que esse vírus é altamente contagioso. E vivemos em uma situação bastante preocupante em relação ao número de doentes que existe e em relação a todo o tratamento de saúde que precisa ser feito”, comenta. “A melhor arma que temos na mão é nos preservar para que esse vírus circule menos e contagie menos pessoas, para que nós possamos sair dessa situação mediante a grande esperança na vacina”, espera.

Texto: Tiago Silva
web@independente.com.br

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