Vendedor que ficou desempregado na pandemia encara chuva ao ir trabalhar

"No final é apenas água", se consola Wesley ao chegar molhado no serviço


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Foto: Joel Alves

Wesley Couto, 28 anos, é natural de São Paulo, mas veio aos 4 morar em Lajeado com os pais. No início da pandemia, trabalhava como vendedor de eletrodomésticos em um loja de Lajeado, mas foi demitido. Como não conseguiu serviço em sua área, foi trabalhar como carregador de bebidas em uma empresa de Estrela.

Morador do Bairro Santo Antônio, em Lajeado, Couto vai trabalhar de bicicleta, faça sol ou faça chuva, mas isso não é encarado por ele como um problema. “Quando meus colegas me vêem molhado eu respondo: ‘afinal é apenas água'”, comenta Couto.


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A bicicleta usada é uma barra forte, sem marchas, mas deve ser trocada por uma moto até o final do ano. Wesley Couto fala dois idiomas e diz que aprendeu a enfrentar os problemas sem reclamar, seguindo o exemplo dos pais. “Meus pais são uns guerreiros e sigo o exemplo deles”, fala com Couto com orgulho dos pais.

Texto: Joel Alves

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