“A importância da cultura da inovação nas organizações” foi o tema do Almoço Empresarial promovido pela Câmara da Indústria, Comércio e Serviços (CIC) Teutônia, nesta quinta-feira (25). O assunto foi abordado pela psicóloga, mentora de líderes e carreira, Maria Lúcia Griebeler, que também é escritora, consultora em Gestão Estratégica de Pessoas e especialista em Psicologia Positiva.
A palestrante falou sobre a importância do processo criativo e o comportamento dentro de uma cultura da inovação. Segundo ela, é preciso entender que o comportamento é a base e também o aspecto principal para a construção de um processo criativo e com isso a inovação dentro das empresas.
“Dentro do cenário que a gente vê hoje, do avanço da tecnologia, a gente sente um abismo do crescimento exponencial da tecnologia com a evolução e a gestão de pessoas. Entre esse abismo a gente vê a necessidade de buscar a cultura da inovação, de não fazer mais do mesmo e sim fazer de um novo jeito, que é muito diferente de uma melhoria contínua”, destaca.
A psicóloga sugeriu seis passos para a construção da cultura da inovação. Segundo ela, os líderes precisam ter abertura mental/emocional para ouvir ideias; tem que ouvir com interesse genuíno para entender; estar aberto para aprender no processo; estar disposto a ser mais vulnerável; abrir espaço para colaboração e reconhecer as novas ideias.
Além disso, a psicóloga citou quatro competências para que as pessoas se desenvolvam como profissionais, líderes e gestores. São elas: ser crítico, ter criatividade, colaboração e comunicação.
“Crítico para olhar para o problema e o desafio de uma forma diferente e otimista. A colaboração é para trabalhar em conjunto para alcançar os objetivos. A comunicação para partilhar pensamentos, questões, ideias e soluções e a criatividade para procurar abordagens, outras leituras, outros assuntos para fazer coisas novas e diferentes”, ressalta.
A psicóloga ainda ressaltou que às vezes é preciso desconstruir algumas convicções, já que o perigo não está na turbulência, mas viver na lógica do passado. Além disso, o líder pode ser um facilitador ou dificultador. Ele deve abrir caminhos.
Maria Lúcia Griebeler é autora do livro “Pense como dono e seja protagonista do seu sucesso”. Ela possui mais de 15 anos de experiência no desenvolvimento e treinamento de líderes e times, com foco em habilidades e competências interpessoais, crescimento profissional e posicionamento de líderes e gestores.
Na abertura da programação, o presidente da CIC, Renato Lauri Scheffler, valorizou a temática do encontro. “É essencial sempre termos a visão de inovar, não necessariamente apenas em termos tecnológicos, uma vez que a tecnologia é uma consequência da inovação. A inovação ampla e constante não pode estar distante das nossas organizações, independentemente do seu porte”, disse.
Texto: Elisangela Favaretto
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