No mês de março, o Projeto Arte Inclusiva completa um ano de atividades na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Lajeado (Apae). Com aulas de música e dança, os alunos da Escola de Educação Especial Bem Me Quer têm a possibilidade de aprender mais sobre os ritmos e as notas musicais com os professores Jackson Augusto von Muhlen e Marcelo Fortes, desenvolvendo diversas habilidades.
O objetivo do projeto é oportunizar cada vez mais alternativas de desenvolvimento, autonomia, bem-estar e valorização da pessoa com deficiência. Segundo a coordenadora pedagógica da Apae Lajeado, Tamara Dresch, “a gente está preparando pessoas com deficiência para um mundo mais inclusivo”.
Os ensaios ocorrem durante o horário das aulas. As danças envolvem ritmos variados. Atualmente, quatro pessoas dançam forró e 12 ensaiam hip-hop. “Dá pra ver um avanço enorme neles nesse um ano”, salienta o professor Jackson.
Nas aulas de música, os alunos aprendem a tocar agogô, flauta doce, meia lua, triângulo, cajón, entre outros. Ao longo deste primeiro ano, os estudantes aprenderam ritmos como xote e baião. A partir de 2024 será incorporado o samba.
O projeto conta com incentivo da Lei Rouanet e se estende até setembro deste ano, mas Tamara já adiantou que buscarão a renovação.
Texto: Fernanda Kochhann
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