O Abrigo São Chico amplia o atendimento a moradores de rua desde 1º de abril. São 14 vagas a mais, sendo que destas, duas são destinadas a mulheres. Anteriormente o público feminino não tinha esta assistência na entidade.
Agora, são 44 vagas no total. O aumento ocorre afim de atender a demanda da Casa de Acolhida que foi fechada. A inviabilidade do alojamento localizado no Centro teria motivado a decisão.
No São Chico, os moradores têm a possibilidade de um melhor atendimento. Enquanto que na Casa de Acolhida os usuários do serviço tinham acesso a jantar, banho, pernoite e café da manhã, das 19h às 7h, no Abrigo São Chico o suporte ocorre 24h por dia.
O morador de rua terá ao seu dispor serviços de profissionais especializados, como psicólogos e assistentes sociais, de forma permanente. “Nunca fechamos”, garante o administrador, Luiz Carvalho, salientando que o usuário do serviço tem de entrar na casa antes das 19h para pernoitar.
Veja a entrevista
“Desde janeiro, estamos readequando a casa para receber estas pessoas. Ampliamos nosso espaço. Compramos algumas coisas”, explica. Ele conta que agora há uma mulher grávida no abrigo. A criança não poderá ficar lá. “Estamos realizando a readequação da estrutura familiar dela para ir a outro lugar.” Segundo Carvalho, nesta terça-feira (11), após o almoço, haviam mais de 30 pessoas no local.
Mais moradores, mais despesas
Uma pessoa custa R$ 1.600 para o São Chico, segundo o administrador da entidade. No entanto a prefeitura repassa R$ 1.090. Por mês, são repassados R$ 32.950.
Com a ampliação e novos atendimentos, mais 14 mil deverão ser pagos, o que totaliza cerca de R$ 47 mil. “Por enquanto, não recebemos o valor a mais, mas os antigos moradores da casa de Acolhida estão usufruindo do serviço desde o começo do mês”, enfatiza. RG
