Aeródromo de Estrela terá pista com metragem semelhante a do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro

Ampliação da pista e batimetria do Rio Taquari são prioridades para E-Log


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O Aeródromo Regional do Vale do Taquari fica em Estrela (Foto: Divulgação)

Em entrevista ao Acorda Rio Grande desta quinta-feira (21), a diretora-geral da Empresa Pública de Logística Estrela (E-Log), Elaine Gorgen Strehl, e a diretora administrativa e financeira Andressa Traesel falaram sobre as ações prioritárias da entidade tanto para o porto, quanto para o aeródromo da cidade.

Andressa destacou que o aeródromo é um ponto essencial para o desenvolvimento regional, uma vez que ele tem acesso fácil à BR-386 e a outras rodovias que ligam regiões do estado.

O aeródromo ficou cerca de 40 dias fechado por conta dos estragos causados pelas chuvas e cheias de 2023. No momento, o aeródromo opera normalmente, após reconstituição da pista.

A E-Log busca evolução na pavimentação da pista e ampliação dos hangares. Atualmente, são 570 metros de pista homologados, o que limita a capacidade de recebimento de aviões no aeródromo. Todavia, estão na última etapa de ampliação para 1.000 metros, chegando próximo à metragem da pista do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, que possui 1.300 metros.

Segundo Elaine, a pavimentação de uma pista de aeródromo tem suas particularidades e é diferente da pavimentação de estradas. O material precisa ser propício para o tipo de impacto que recebe das aeronaves.

A E-Log busca também, junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a realização da batimetria do Rio Taquari, da barragem até o Porto, para medir a profundidade das águas, após as cheias de 2023. Esse serviço deve garantir a navegação no trecho.

Outra iniciativa da E-Log junto ao governo do Estado é a municipalização do aeródromo e do porto. Elaine destacou que as empresas que se instalam nesses espaços tem segurança jurídica por conta do contrato de concessão que o município possui, mas a E-Log busca a municipalização para não depender mais dessas concessões.

Texto: Fernanda Kochhann
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