Agentes da Polícia Civil aguardam Governo do Estado apresentar proposta de reajuste salarial

O ideal, segundo o sindicato da categoria, seria aumento de 39% divididos em dois anos. Eduardo Leite deve sugerir reajuste para a categoria na primeira semana de abril


0
Isaac Ortiz, presidente do Sindicato (Foto: Cícero Copello)

O Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm) realizou nesta quarta-feira (27) uma reunião para discutir o reajuste salarial e paridade de salários entre comissários da Polícia Civil e capitães da Brigada Militar, que são tratativas junto ao Governo do Estado.

O presidente do sindicato, Isaac Ortiz esteve no auditório da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), em Lajeado para tratar do assunto com os policias da região. Conforme o sindicato, nos últimos seis anos o reajuste para os servidores da Polícia Civil foi de 6%. A reivindicação é de 39% divididos até o final do governo. O governador Eduardo Leite se comprometeu de apresentar uma proposta para a categoria na primeira semana de abril. “Isto tem dado um prejuízo enorme para nós. Os agentes saem das suas delegacias para ajudar em operações fora de suas sedes e não têm diárias, não têm horas extras. Não estão recebendo o que é de direito”, afirma Ortiz.

Conforme o sindicato é evidente a necessidade de índices que garantam salários, horas extras e diárias condizentes com as funções exercidas. A reunião na Draco foi de mobilização, mas não está descartada uma paralisação e atuação com o efetivo determinado por lei. “Hoje os policiais estão doentes. Temos um problema de saúde mental muito grande dentro da segurança pública. Há um esgotamento mental fora do normal. Temos um problema grande para resolver”, diz o presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia do Rio Grande do Sul (Ugeirm). CC

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Por favor, coloque o seu nome aqui