Alargamentos de vias em Lajeado iniciam com as Avenidas Benjamin Constant e Senador Alberto Pasqualini

Somente na instalação de rótulas e ampliação das ruas serão investidos cerca de R$ 4 milhões na Benjamin


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Trecho da Avenida Senador Alberto Pasqualini é um dos que será alargado (Foto: Gilson Lussani)

A Prefeitura de Lajeado iniciou as obras de instalação de rótulas na Avenida Benjamin Constant para posterior alargamento da via em um trecho do Bairro Florestal até o Bairro Montanha. As obras estão sendo viabilizadas a partir da aprovação do projeto de Transferência do Direito de Construir. Isso permite que o município receba a área que não pode ser utilizada pelo proprietário do terreno e este seja indenizado pela iniciativa privada. O prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo, estimou que o investimento atinja até R$ 4 milhões. No segundo momento, a Avenida Senador Alberto Pasqualini também será alargada.

O trecho da Avenida Benjamin Constant, desde o local onde estavam instaladas as Câmaras Mortuárias, no Bairro Florestal, até a esquina com a Rua Osvaldo Mathias Ely, no Bairro Montanha, será contemplado. Serão instaladas quatro rótulas neste perímetro, viabilizando ainda o alargamento da rua. O objetivo é que haja duas pistas em cada sentido. Nos locais onde já existam construções próximas da calçada e não seja possível a aquisição da área, os estacionamentos serão retirados.

Caumo relatou que R$ 1,8 milhão serão investidos na implantação das rótulas e, pelo menos o mesmo valor seja utilizado no alargamento da Benjamin Constant, neste trecho que compreende cerca de sete quadras. Com isso, os valores podem chegar a até R$ 4 milhões. As negociações com os proprietários das áreas começam nos próximos meses para que seja dado andamento às obras.

Da mesma forma, a Avenida Senador Alberto Pasqualini será ampliada no trecho entre o trevo da Univates até a ponte de ferro, na divisa com Arroio do Meio. O prefeito de Lajeado lembrou que já existe muito movimento da via e, nos próximos anos, o tráfego ficará ainda mais intenso devido ao projeto de uma nova ponte sobre o Rio Forqueta.

Marcelo Caumo ainda explicou que no primeiro momento haverá a negociação com os proprietários para a transferência da área a ser alargada. Caso não haja um acordo entre as partes, há a possibilidade de desapropriação. No entanto, o prefeito afirmou que essa situação não deve ser consolidada, já que não seria vantajoso ao dono do lote, que receberia um valor bem inferior ao de mercado.

Texto: Gilson Lussani
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