Alunos da Carlos Fett Filho, de Lajeado, abordam o assunto enchente a partir de livro sugerido pelo psiquiatra Rafael Moreno

O médico participa todas as segundas e terças da programação da Rádio Independente


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Foto: Divulgação

Devido a situação das enchentes na região, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Carlos Fett Filho, localizada no Bairro Moinhos, em Lajeado, busca retomar as atividades e abordar o assunto com os alunos. A equipe encontrou na leitura, um jeito de falar sobre o que aconteceu e suas consequências. A partir da sugestão relatada pelo psiquiatra Rafael Moreno, no programa Troca de Ideias, da Rádio Independente, a supervisora Izolete Uhlmann, propôs um desafio aos alunos.

No comentário, intitulado “Diálogo com crianças sobre enchente deve evitar mentiras”, de 20/05/2024, o médico indicou o livro “E a chuva…”, da psicóloga Sabrina Führ – livro gratuito que apoia diálogo com crianças sobre as enchentes no Rio Grande do Sul. O trabalho então foi realizado pelos estudantes do 5° ano, sob a coordenação da professora Márcia Lea Bohm Weiler.

Foram compartilhados sentimentos, vivências, experiências e as emoções de cada um. “A intenção foi promover na sala de aula um espaço seguro de escuta e de fala, no qual a tragédia que acometeu a região fosse abordada de forma lúdica, acolhedora e significativa. Para isso, utilizamos metodologias das práticas restaurativas, onde o objeto da palavra regulou o espaço de participação dos envolvidos”, disse.

Além disso, foram criadas ilustrações que retratam a visão dos alunos; e que foram expostas na escola. A estudante Bianca Bonato Wilgen, relata que gostou de trabalhar a obra. Segundo ela, foi “aconchegante”, pois as outras coisas que leu e ouviu nas notícias sobre as enchentes, muitas vezes foram tristes e chocantes. O estudante Carlos Eduardo Borges Bonassi, convidou a mãe para ir até a escola ver o trabalho da turma exposto, estava orgulhoso da produção da turma e diz que a história mostra as questões da enchente de uma forma “mais leve”, apesar de ser um momento triste.

A diretora Eloísa Franz enfatiza que é fundamental acolher os estudantes neste momento difícil. “É uma forma de abordar o tema enchentes com cuidado, sem sobrecarregar os alunos, tendo a empatia, o zelo e a ternura que a situação exige”, afirma. Para a orientadora educacional da escola, Silvia Luisa Marchi, o trabalho reforça que a ação realizada vem ao encontro a proposta desenvolvida no educandário. AI/RC

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