Nos últimos meses, autoridades do governo americano fizeram uma série de sinalizações sobre a necessidade do país se atentar mais à América Latina, especialmente por conta da presença chinesa na região. Enquanto isso, a China, que se notabilizou por uma série de grandes obras de infraestrutura, vem diversificando suas parcerias, como na cadeia de veículos elétricos, no que vem sendo chamado de “nova-infraestrutura”.
Essas iniciativas revelam o destaque internacional que a região ganhou nos últimos anos, em parte devido a conflitos geopolíticos como a guerra na Ucrânia e à disputa comercial entre Washington e Pequim. O potencial energético latino-americano também contribuiu para que a região subisse no rol de prioridades do Ocidente.
Visando ampliar o nearshoring pelo continente, tramita no Congresso americano o chamado Lei de Investimento Comercial dos EUA, que contempla um investimento de 14 bilhões de dólares na América Latina e um plano de redução de impostos.
Fonte: DW