Nesta terça-feira (26), o Internacional foi até a cidade de Pereira, na Colômbia, enfrentar o Independiente Medellín. O clube colombiano ocupava a primeira posição do Grupo, com quatro pontos, enquanto o clube gaúcho estava na terceira colocação, com dois pontos.
Mano Menezes resolveu mexer na estrutura da equipe para o duelo na Colômbia. Mandou a campo um time com três volantes, Gabriel, Rodrigo Dourado e Edenílson.
Primeiro, vamos falar da organização defensiva. O técnico Mano Menezes postou a sua equipe no 4-4-2, com linhas bem compactas. Desta forma, não permitia infiltrações dos jogadores adversários.
O treinador optou por manter os laterais junto com os zagueiros, efetuando uma saída em 4-2. Os dois volantes responsáveis em auxiliar na saída de bola, eram Dourado e Gabriel.
Após essa fase do jogo, na organização ofensiva é que ocorreram as mudanças mais drásticas da equipe. Com a escalação de Alemão, no comando de ataque, o setor ofensivo ficou mais móvel. Dourado avança, enquanto Gabriel faz a sustentação na frente da defesa.
Com o apoio de Dourado pela direita, Edenílson ganhava mais liberdade para se movimentar pelo meio. Alemão, que foi o destaque da partida, não somente pelo gol, mas pela sua movimentação constante. Na maioria das vezes, se deslocando pela esquerda. Essa movimentação gerava apoios com Wanderson e Carlos De Pena. Assim, o lateral-esquerdo Renê se mantinha protegido, sem muita obrigação para apoiar o ataque.
A movimentação dos meias foi preponderante para o resultado. O gol, marcado no início do segundo tempo, saiu de uma triangulação entre Wanderson, Dourado e Alemão.
Mano Menezes fez alterações pontuais na equipe, além do esquema adotado. Saiu do 4-3-3, e utilizou 4-4-2 na organização defensiva, além do 4-2-3-1 no momento ofensivo. Mas, utilizou variações para confundir a defesa adversária.
