Em entrevista à Rádio Independente, o vice presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga e Logística no Estado do Rio Grande do Sul (SETCERGS) e integrante da diretoria de Infraestrutura e Logística da CIC Vale do Taquari, Diego Tomasi, afirmou que o transporte na região está bastante comprometido.
Segundo ele, basicamente, a logística está dividida em duas regiões: a que compreende a parte de Lajeado, Cruzeiro do Sul e Venâncio Aires, com uma única saída por Barros Cassal, Soledade e Passo Fundo; e a outra parte compreendendo Estrela, em direção a Montenegro, Portão, conectando a BR-101, em direção a Santa Catarina
Entretanto, essas rotas correspondem a distâncias maiores e que aumentam custos
além de alguns trajetos se tornarem muito mais demorados. “A logística está bastante comprometida, ressalta.
Além disso, a região de Arroio do Meio, Encantado e Muçum, está praticamente isolada. Caminhões não conseguem chegar em muitas das localidades. Sem contar a região metropolitana que também está em uma situação muito desafiadora.
Mesmo assim, Tomasi destacou que estão conseguindo abastecer o Vale do Taquari, principalmente com alimentos e remédios
Manter os corredores viários é de extrema importância para o transporte. Tomasi sugere até nomear a ponte da BR-386 que liga Lajeado a Estrela como “Resistência do Vale”.
Outra situação destacada por Tomasi é o comprometimento das transportadoras e dos motoristas em trazer as doações ao Rio Grande do Sul.
A CIC-VT está mapeando com as prefeituras da região todas as pontes e pontilhões, em estradas municipais, levadas pela enchente do início de maio. Já há um projeto em parceria com algumas empresas para construir pontes de ferro, principalmente as que compreendem menores distâncias. FK