Após nova fatalidade na “Curva da Morte”, Prefeitura de Muçum pede criação de áreas de escape para mais segurança na ERS-129

“Infelizmente, a burocracia e a demora na implementação de soluções efetivas apenas prolongam o sofrimento das famílias afetadas e colocam mais vidas em risco”, lamenta a administração municipal


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Após mais um acidente com morte nesta quarta-feira (3), na chamada “Curva da Morte”, em Muçum, a prefeitura lançou uma nota lamentando a fatalidade.

De acordo com a administração municipal, a criação de áreas de escape traria mais segurança para quem trafega pelo trecho perigoso, na ERS-129. O executivo lamenta que a burocracia do Estado prolongue sofrimentos das famílias e coloca vidas em risco.

Leia o texto completo abaixo.

“Lamentamos mais uma morte na ERS-129, em trecho próximo a um dos trevos de acesso a Muçum. A “Curva da Morte” na ERS-129, como é conhecida, tornou-se um símbolo da necessidade urgente de medidas de segurança e da luta da comunidade e autoridades locais para prevenir mais perdas de vidas. Esclarecemos que uma intervenção no local não é uma responsabilidade do governo municipal.

A criação de áreas de escape tem, inclusive, um projeto aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado no dia 20/02 deste ano. Uma iniciativa que poderia significar uma melhora significativa na segurança dessa rodovia. Destaca-se que a medida foi debatido pela Administração Municipal em diversas reuniões com o Governo do Estado nos últimos anos.

Infelizmente, a burocracia e a demora na implementação de soluções efetivas apenas prolongam o sofrimento das famílias afetadas e colocam mais vidas em risco.

A dor e a frustração da comunidade diante da perda de mais uma vida é evidente, e a necessidade de ação imediata por parte das autoridades estaduais e da Empresa Gaúcha de Rodovias é urgente. Espera-se que a tragédia sirva como um catalisador para mudanças rápidas e efetivas, garantindo que nenhum outro nome seja adicionado à lista de vítimas desse trecho perigoso.

A Administração Municipal, reitera lamento e se coloca à disposição dos enlutados. Também reforça a importância da mobilização comunitária e da pressão contínua sobre os responsáveis pela manutenção e segurança das estradas. Somente através da união de esforços será possível garantir a segurança necessária e evitar futuras tragédias nesse e em outros trechos perigosos das rodovias.”

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