Após seis meses da grande enchente de setembro que assolou a região, cinco pessoas ainda seguem desaparecidas, segundo a Defesa Civil do Estado. As mortes confirmadas por conta da cheia do Rio Taquari foram, até o momento 53.
A tragédia começou na noite de segunda-feira, dia 04 de setembro. Ao longo do período as chuvas eram torrenciais. Durante a noite e a madrugada de terça-feira (5) o Rio Taquari começou a alagar ruas e a atingir as residências, chegando oficialmente a 29 metros e 53 centímetros. Porém, medidas extraoficiais apontam pelo menos, 70 centímetros a mais.
No primeiro dia do desastre natural foram confirmadas 15 mortes, todas em Muçum, cidade mais devastada, seguida de Roca Sales. As operações de resgate iniciaram na busca por desaparecidos e, a cada dia, novas mortes eram confirmadas pela Defesa Civil estadual. Mesmo com a mobilização de órgãos de segurança e defesa civil, com incursões a pé em meio as áreas atingidas, utilização de cães farejadores, drones e helicópteros, não foram mais encontrados corpos e as buscas encerraram em janeiro deste ano.
Os óbitos foram registrados em Muçum 16, Roca Sales 14, Cruzeiro do Sul: 5 , Lajeado: 3 ,Encantado: 2 , Estrela: 2 ,Bom Retiro do Sul: 2, Colinas: 2, Imigrante: 1, Ibiraiaras: 2 , Mato Castelhano: 1 , Santa Tereza: 1 , São Valentim do Sul: 1 , Passo Fundo: 1.
Somente no Vale do Taquari foram 47, as outras 6 foram em municípios de fora do vale.
As vítimas desaparecidas são das seguintes cidades: Muçum: 2, Arroio do Meio: 1, Roca Sales: 1 e Lajeado: 1. CC
