Autor do homicídio do advogado Tadeu Pavoni, em Lajeado, seguirá internado em hospital psiquiátrico

Réu passará por nova perícia médica daqui dois anos


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Foto: Marcio Steiner

Em julgamento realizado nesta quarta-feira (21) no Salão do Júri do Fórum de Lajeado, foi determinada a absolvição imprópria do réu Artur Alves Lopes (24). Ele foi a julgamento por ser acusado de matar o advogado Tadeu Pavoni (44) com um golpe de canivete no dia 24 de janeiro de 2023, ao final de uma reunião de condomínio no Bairro Hidráulica.

Pavoni morreu no local. Após o fato, Lopes foi preso e após passar por perícia médica, foi diagnosticado com esquizofrenia paranoide, que tem como principais sintomas alucinações, delírios, sensação de perseguição e pensamentos sobre conspirações. Conforme o laudo, na época do fato ele não tinha como entender o que estava fazendo ou o que estava acontecendo. Foi determinada a medida de segurança por tempo indeterminado.

Ao completar três anos do fato, o autor passará por nova perícia e verificação da sensação de periculosidade. Se em três anos não for comprovada a sanidade, ele seguirá internado. Mesmo assim, não será solto. Após a perícia, irá para tratamento ambulatorial por um ano. Se, dentro deste um ano, tiver qualquer atitude que comprove o contrário, o réu volta para a internação. O limite máximo pode chegar a 30 anos.

Artur Alves Lopes retorna para internação no Hospital Espírita de Pelotas. Em depoimento, Lopes confessou que tinha o hábito de andar com o canivete no bolso para sua defesa pessoal. Ele acrescentou que era ameaçado na rua e que escutava vozes. O jovem também informou que, no dia do ocorrido, se sentiu ameaçado quando viu três pessoas indo ao seu encontro. Ele ainda mantinha outras armas, entre elas, uma besta que comprou pela internet.

O réu também confessou que já fez uso de entorpecentes e que anteriormente já havia praticado um roubo a mão armada. CC

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