De acordo com uma das mais altas autoridades do Hamas, Khalil Al-Hayya, o grupo terrorista estaria disposto a se desarmar e impor uma trégua de 5 anos ou mais, se Israel concordar com a criação de um Estado Palestino independente. Al-Hayya disse ainda que, nesse cenário, o Estado da Palestina seria estabelecido baseado nas “fronteiras pré-1967”, ou antes da Guerra dos Seis Dias.
Apesar da proposta do Hamas indicar uma concessão importante ao prometer desarmamento, é pouco provável que Israel considere aceitar uma negociação desse tipo. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, já afirmou em diversas oportunidades ser contrário à criação de um Estado Palestino. Em um cenário em que Israel aceitasse a criação da Palestina e devolvesse refugiados palestinos de acordo com resoluções internacionais, o líder do Hamas disse que a ala militar do grupo se dissolveria.
Al-Hayya participou das negociações que garantiram um cessar-fogo temporário entre Israel e Hamas, além da troca de reféns, em novembro de 2023. A guerra entre Israel e o Hamas começou no dia 7 de outubro de 2023, após o grupo terrorista lançar um ataque e invadir o território israelense, resultando na morte de centenas de pessoas.
Fonte: G1
