A Procuradoria-Geral de Bento Gonçalves enviou nesta quinta-feira (7) um ofício à Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) solicitando esclarecimentos sobre a recente enchente que assolou a cidade e vários outros municípios do estado, entre eles, do Vale do Taquari.
A medida foi tomada depois que vários moradores da localidade de Linha Alcântara, no distrito de Faria Lemos e também do município de Santa Tereza, terem afirmado que a companhia abriu as comportas e causou a inundação nunca antes vista naquela região.
Bento Gonçalves deu 48 horas para receber as respostas da companhia. O ofício tem como objetivo principal obter informações relacionadas ao episódio, incluindo detalhes sobre os alertas à população, a vazão da barragem, o monitoramento do rio, a abertura das comportas, relatórios de segurança e medidas preventivas adotadas pela Ceran. O município, entre outros, quer compreender a situação atual do Complexo Energético do Rio das Antas.
A enchente que atingiu a região da serra também causou danos significativos e preocupação entre os moradores. Bento aguarda esclarecimentos para entender como as águas do Rio das Antas subiram tão depressa em um único dia e alcançaram níveis nunca antes vistos. NB Notícias.
Em nota, a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema) informa que a fiscalização e relatório de barragens para geração de energia são exclusivos da Aneel. Todavia, em caso de emergência de rompimento ou avarias, a Fepam e a Defesa Civil são acionadas, conforme previsto no Plano de Ação de Emergência, sendo esses atos exclusivos para riscos apresentados na estrutura da barragem, não tendo relação direta com a vazão.
No caso das barragens da Ceran, não existem comportas, em especial nas atingidas pelo evento climático. A estrutura do vertedouro é do tipo soleira livre, ou seja, a água excedente passa por cima do barramento, não tendo ocorrido, durante o temporal, nenhuma abertura mecânica.
As equipes da Fepam e da Sema estão em contato com a empresa e já solicitaram informações sobre o caso. MS
Então, meus caros. Por que esses “vários moradores da localidade de Linha Alcântara, no distrito de Faria Lemos e também do município de Santa Tereza” falaram que “a companhia abriu as comportas e causou a inundação nunca antes vista naquela região”! Eles, como moradores da região rural, estariam “viajando na maionese” ao afirmar isso? Duvido que essas pessoas durante anos, não tenham “passeado” pela estrutura da barragem, ou bem próximo dela.
Outra coisa, o que é aquela estrutura (foto) que tem ao lado direito da vazante? A mim (que não sou Engenheiro Civil), parece que seria justamente uma dupla (ou trio) de comportas!
Ao lado da vazante, não seriam “comportas”?