Brasil tem potencial, mas precisa aplicar melhor os recursos e tornar mais eficiente a máquina pública, afirma palestrante em evento da Cacis

Diretor de Relações Institucionais da Randoncorp e Diretor Superintendente de Serviços Financeiros e Digitais, Joarez José Piccinini, falou sobre o Cenário Macroeconômico em reunião-almoço realizada nesta sexta-feira


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Palestrante destacou o cenário econômico do Brasil (Foto: Elisangela Favaretto)

Nesta sexta-feira (19), houve mais uma edição da reunião-almoço promovida pela Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio de Estrela (Cacis). O evento teve por tema o Cenário Macroeconômico e foi abordado pelo diretor de Relações Institucionais da Randoncorp e Diretor Superintendente de Serviços Financeiros e Digitais, Joarez José Piccinini. A programação foi realizada no Estrela Palace Hotel.

Joarez José Piccinini (Foto: Elisangela Favaretto)

Piccinini destacou o cenário atual e frisou que é importante tornar a máquina pública mais eficiente. “O Brasil tem potenciais enormes. O que a gente precisa como sociedade é se organizar e endereçar os problemas que não são muito graves, que são problemas de uma melhor aplicação do recurso público e tentar, na medida do possível, tornar mais eficiente a máquina pública, que ela seja menos pesada. Nós temos uma das cargas tributárias mais altas do mundo, carga tributária elevada limita o crescimento econômico e crescimento econômico limitado, limita o benefício para a sociedade, com uma menor geração de emprego, renda e em última análise, maior dificuldade para que a sociedade como um todo cresça, então são essas basicamente as questões a serem endereçadas”, destaca.

Foto: Elisangela Favaretto

Para melhorar este cenário, conforme o palestrante, é preciso ter vontade política e alinhamento da sociedade. “Precisa vontade política e alinhamento da sociedade para que a gente ande na mesma direção que é o que o Brasil naturalmente nos indica, não adianta forçar a natureza do Brasil. O brasileiro é um povo maravilhoso, a gente tem uma vontade de ter liberdade, de expressão, de livre empreendedorismo, direito a propriedade privada. A gente precisa respeitar os direitos das pessoas de ter a vida que quiserem. Se uma pessoa não quiser ser um empreendedor e quiser trabalhar como empregado, tudo bem, não tem problema nenhum. Agora deixa quem empreende, poder empreender, ajuda o empreendedor no início, que isso vai gerar benefícios para todos, vai gerar emprego. O melhor programa social é a geração de emprego com estabilidade, boa remuneração”, declara.

Por fim, o palestrante relatou que as perspectivas para o futuro são positivas, mas é necessário investir em educação e gerar oportunidades para os jovens. “As perspectivas são boas. O Brasil sempre estará entre os principais países, a gente teria que subir dois degraus, nós estamos entre os 10, 11 ou 12 maiores, a gente teria que subir no primeiro grupo dos três ou quatro maiores. Então a perspectiva é muito boa, fazendo o que a gente acabou de falar, nós temos condições de chegar. Além disso, nós temos que preparar esse Brasil para as próximas gerações e para isso precisamos investir em educação e gerar oportunidades para os jovens que vêm aí”.

Texto: Elisangela Favaretto
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