Brasileiro está entre os reféns do grupo terrorista Hamas

A embaixada do Brasil em Israel foi informada sobre a situação por autoridades israelenses


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Foto: Reprodução/pikiran-rakyat

A embaixada do Brasil em Israel confirmou nesta quinta-feira (30) que o brasileiro Michel Nisenbaum, desaparecido desde o início da guerra entre Israel e Hamas, é considerado refém do grupo terrorista.

A representação diplomática foi informada sobre a situação por autoridades israelenses. Até então, o governo brasileiro vinha afirmando que estava em contato com as autoridades locais e que o assunto era restrito à família de Nisenbaum.

Na manhã desta quinta, o embaixador Frederico Meyer recebeu a irmã do brasileiro na embaixada em Tel Aviv e confirmou a condição de refém. Conforme a embaixada, Nisenbaum, de 59 anos, foi “sequestrado pelo Hamas de acordo com o informado pelas autoridades israelenses, na manhã do ataque de 7 de outubro no caminho para trazer sua neta, que dormiria naquela noite com o pai”.

O contato com Nisenbaum foi perdido às 7h do dia do primeiro ataque do Hamas à Israel. Quando sua filha tentou entrar em contato com ele, às 7h20min, a ligação foi atendida em árabe e ouviram-se gritos de “Hamas”, de acordo com a representação brasileira.

A embaixada destacou que todos os esforços estão sendo feitos para o resgate do brasileiro. “O embaixador Frederico Meyer garantiu à irmã da vítima que o Brasil está fazendo tudo ao seu alcance para ajudar na libertação do brasileiro e dos demais reféns. O Brasil mantém relações diplomáticas com todos os estados membros das Nações Unidas, é membro do Brics, grupo de países que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, mantém relações diplomáticas com Israel e com a Autoridade Palestina, assim como com os moderadores do acordo: Catar e Egito”, ressaltou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que conversou com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al-Thani, sobre o refém brasileiro na Faixa de Gaza. O petista disse que o homem “pode ser liberado por esses dias”.

Fonte: O Sul

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