Câncer do colo do útero: novo método de rastreamento estuda ser incorporado ao SUS

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Câncer do colo do útero: novo método de rastreamento estuda ser incorporado ao SUS
Substituição do Papanicolau pelos testes de HPV permitirá detectar mais mulheres doentes com menos exames, diz especialista da Fiocruz

O Ministério da Saúde (MS) abriu uma consulta pública sobre a incorporação da testagem molecular como meio de detecção do HPV para rastreamento do câncer do colo do útero no SUS. Isso ocorreu após parecer preliminar favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). As contribuições foram aceitas até o dia 17 de janeiro.

O HPV é uma infecção sexualmente transmissível e a maioria das pessoas sexualmente ativa terá contato com o vírus alguma vez na vida. Os tipos oncogênicos do HPV podem levar ao desenvolvimento de cânceres, como o do colo do útero.

O que é teste molecular para o HPV e como ele é realizado?

Os testes moleculares de HPV detectam a presença de DNA dos tipos mais frequentemente encontrados no câncer do colo do útero. Sua presença em mulheres com mais de 25-30 anos denota uma infecção persistente por um desses tipos e, em consequência, a maior possibilidade de haver uma lesão precursora do câncer.

Uma estratégia de rastreamento usando esses testes tende a detectar mais, e mais precocemente, lesões precursoras e o câncer inicial do que o exame citopatológico (Papanicolau). Mas, como a simples presença do vírus não determina a presença de uma lesão precursora, a maioria das mulheres com teste positivo não tem doença. Nesses casos, a recomendação é manter os exames anuais até sua negativação.

Quais os benefícios da incorporação do teste molecular para o HPV no SUS?

A substituição do exame citopatológico (Papanicolau) pelos testes de HPV permitirá detectar mais mulheres doentes com menos exames, já que, quando negativo, poderá ser repetido em apenas 5 anos. E, além de detectar mais precocemente o câncer inicial (assintomático), possibilitará o uso da autocoleta, que pode ser um facilitador para mulheres resistentes ao exame ginecológico.

Fonte: Correio do Povo


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