Casal da região que trabalha em cruzeiros em alto mar já passou por 59 países: “Fizemos duas voltas ao mundo”

“Trabalhamos para fazer as férias dos outros melhores”, afirmam Wagner e Chirlei, que são professores de dança


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Foto: Arquivo pessoal

Wagner Luceno e Chirlei Losekann formam um casal do Vale do Taquari que alcançou reconhecimento internacional e é referência na área de entretenimento a bordo de navios de cruzeiros. Em entrevista ao Troca de Ideias desta quinta-feira (25), eles contaram particularidades e curiosidades de 11 anos no trabalho em alto mar. Eles já passaram por 59 países nessa trajetória. “Nós fizemos duas voltas ao mundo”, ela lembra.

Eles são professores de dança e hoje, além disso, atuam na organização de atividades de entretenimento dentro dos cruzeiros. “Nós iniciamos como professores de dança. Por nove anos, trabalhamos com isso dando aulas de danças, fazendo shows e apresentações. E de dois anos para cá, diversificamos um pouco e começamos a trabalhar com outras atividades, não somente com a dança, e isso nos proporcionou crescimento”, ela valoriza.

Conforme Chirlei, foi bem desafiador no começo, principalmente a questão dos idiomas. “Tivemos que aprender muito rapidamente italiano, espanhol e também um pouco de francês. Várias línguas que a gente precisava para fazer bem o nosso trabalho”, recorda. “A gente tentou e gostou da experiência”, ressalta Luceno, para quem a rotina nos navios é corrida, mas também sobra tempo para curtir os momentos.

“Os contratos são de 7 a 8 meses. A gente sai do Brasil e fica todo esse tempo fora de casa. A gente vai para a rota que a companhia nos encaminha”, ele explica. “Trabalhamos para fazer as férias dos outros melhores”, ela complementa.

Questionados sobre os lugares mais bonitos por quais passaram, o casal afirma que é difícil dizer, que depende muito do gosto e dos objetivos de cada pessoa. Ela cita Groenlândia como um lugar marcante. “A Noruega é muito linda, mas é para ir uma ou duas vezes porque é muito caro”, afirma.

Sobre a segurança, Luceno destaca que “o sistema de monitoramento do clima é muito avançado”. “Então, dificilmente o navio vai sair do porto e ir em direção a uma tempestade”.


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