Ceat deve começar cercamento da escola no final de março

Projeto faz parte do incremento à segurança da instituição, que conta ainda com sistema de monitoramento e reconhecimento facial, com ajuda da inteligência artificial


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O Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat) está investindo na qualificação de sua estrutura para oferecer novas possibilidades à comunidade acadêmica. Um dos destaques é o incremento à segurança da instituição. Será feito todo um cercamento, com um muro que será ora fechado, ora vazado. A construção vai abranger a RUa Alberto Torres, a Avenida Décio Martins Costa e Rua Carlos von Koseritz. A ideia é ampliar a segurança, mas mantendo a comunicação com o ambiente externo em certa medida, explica o diretor, Rodrigo Ulrich. “Não é uma escola fechada, mas que tenha uma boa segurança”, garante.

“A questão da segurança em escola é diferente”, observa o diretor, que destaca que o Ceat tem, desde 2014, uma comissão dedicada a pensar neste tópico dentro da instituição. “Isso repercute nas práticas da escola”, comenta. “A gente poderia fazer um muro de 2,4 metros”, cita, mas a proposta é manter as características de convívio, acolhimento e comunicação com o externo.

Diretor do Ceat, Rodrigo Ulrich (Foto: Tiago Silva)

“Esse cercamento começa agora no final do mês de março e início de abril, com uma previsão de 3 a 4 meses de obras”, Ulrich adianta, sobre o cronograma.

Além do cercamento, a direção da escola também investe na ampliação do sistema eletrônico, com câmeras de reconhecimento facial e inteligência artificial.

O Ceat tem cerca de 1.620 alunos, sendo que 300 deles estão na escola de Roca Sales.

A enchente de setembro de 2023 fez com que o colégio mudasse um pouco o foco das reformas que promove. A instituição tem projetos para remodelação dos quarteirões um, onde está o prédio antigo, e o dois, na parte nova. Devido à inundação, a revitalização do segundo bloco pulou na frente. A área térrea foi removida, e o prédio precisou ser remodelado para minimizar os danos com as enchentes.

O teatro do Ceat exigiu um tempo maior para repensar a estrutura, em função das poltronas e toda a parte de madeira, que não pode pegar água. “Não são soluções simples”, admite o diretor, que espera fazer a reinauguração do espaço em agosto, durante o 25º seminário institucional.

Quarteirão 1

O antigo prédio do Ceat está recebendo uma atenção especial da escola para fazer frente à demanda crescente de alunos. Além das salas de aula, o objetivo é potencializar atividades do currículo. Terá um andar somente para atividades de música, adianta o diretor.

O projeto está em vias de ser protocolado na prefeitura. “Vai ser uma escola nova, requer um tempo”, Ulrich explica. “A gente trabalha num período de 2 a 3 anos. Quem sabe 2026, 2017”, projeta.

Outros investimentos

– Novo centro de treinamento coberto para ginástica, basquete e vôlei
– Usinas fotovoltaicas

Texto: Tiago Silva
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