Dezenas de milhares de pessoas participarão dos últimos comícios pré-eleitorais em Taiwan nesta sexta-feira (12), antes das eleições presidenciais e parlamentares decisivas, e o Ministério da Defesa da China alertou que “esmagará qualquer plano de independência de Taiwan”.
Taiwan, uma ilha vizinha que a China reivindica como sua, tem sido uma história de sucesso democrático desde que realizou sua primeira eleição presidencial direta em 1996, o ponto culminante de décadas de luta contra o regime autoritário e a lei marcial.
O Partido Democrático Progressista (PDP), que defende a identidade separada de Taiwan e rejeita as reivindicações territoriais da China, está buscando um terceiro mandato com seu candidato, o atual vice-presidente Lai Ching-te.
A China, que nunca renunciou ao uso da força para colocar Taiwan sob seu controle, tem classificado as eleições taiwanesas como uma escolha entre “paz e guerra”, chamando o PDP de separatistas perigosos e pedindo aos taiwaneses que façam a “escolha certa”. O PDP rejeita as reivindicações de soberania da China e afirma que somente o povo de Taiwan pode decidir seu futuro.
Fonte: CNN