O Rio Grande do Sul enfrenta uma catástrofe climática sem precedente por conta da chuva extraordinária. A instabilidade não dá trégua desde o final da semana passada, os acumulados de chuva em municípios do centro, Vale do Taquari e serra passam de 500 mm em vários pontos.
De acordo com a MetSul, a chuva deve parar no começo da semana que vem, mas é importante entender o que vai ocorrer até o tempo firmar, mesmo que brevemente. Entre ontem e hoje, uma frente fria avançou para o estado, reforçando o volume de chuva.
Até o sábado a instabilidade segue persistente com chuva ainda volumosa para as cabeceiras dos rios que nascem na Serra. No domingo, instabilidade de menor intensidade continua para diversas regiões gaúchas. Os modelos divergem sobre o volume, mas por experiência, a MetSul afirma que frentes quentes comulmente provocam chuva forte e temporais com raios e granizo.
A meteorologista Estael Sias, sinaliza que preocupa a perspectiva de chuva forte amanhã em direção ao final do dia e no começo do sábado, para a Serra e os Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul. Isso porque importantes rios com cheias recordes ou históricas, como o Taquari e o Caí, possuem suas nascentes entre a Serra e os Campos de Cima da Serra. Acumulados altos nas próximas 72 horas podem contribuir para agravar ainda mais o cenário, além de piorar o risco geológico de deslizamentos de terra.
Na segunda-feira, o sol vai predominar no Rio Grande do Sul e vai fazer muito calor, com máximas de 35ºC em algumas cidades. Na terça-feira, o sol segue predominando com a chuva se concentra na fronteira e no extremo Sul.
Fonte: MetSul
