Colégio Madre Bárbara desenvolve comitê de crise voltado para enchentes

De acordo com a diretora Maria Elena Jacques, instituição foi atingida pela enchente pela primeira vez em 127 anos; todas as turmas já retornaram às aulas


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Maria Elena Jacques (Foto: Eduarda Lima)

Em virtude das condições climáticas vividas no Vale do Taquari, o Colégio Madre Bárbara desenvolveu um comitê de crise especializado em enchentes. O sistema permite que todo o processo de reconstrução seja protocolado, registrado e arquivado.

“Nos reunimos pra ver os problemas que nós enfrentamos, e dentro desses problemas nós fomos criando comissões, organizando tudo, documentando e mapeando, pra que a gente possa ter um ponto de partida”, explica a diretora Maria Elena Jacques.

De acordo com ela, o colégio foi afetado pela primeira vez em 127 anos, tendo o primeiro piso atingido pela enchente. Com adaptações nos espaços, todas as turmas já retornaram às aulas. Até que as reformas necessárias sejam feitas, são utilizadas quatro salas para atender as demandas da instituição.

Alguns móveis foram retirados do térreo pela equipe ainda na quarta-feira (1º), evitando alguns prejuízos. Mesmo assim, a área que atende desde bebês até crianças de 5 anos foi a que sofreu os maiores danos. “O Madre Bárbara chegou a ter 2,5 metros de água em determinados locais. O térreo tinha toda a educação infantil, espaços muito detalhados, muito diferentes”, relata Maria Elena.

Há cerca de 3 meses o colégio conseguiu inserir no seguro uma cláusula para alagamentos. Nesta terça-feira (21), a equipe da empresa responsável fez uma vistoria na estrutura, já que o processo exige comprovação dos danos. Além de trabalhar a parte educacional, a instituição reconhece a necessidade de tratar a sensibilidade dos estudantes. “A questão emocional, que é o nosso foco junto com o conhecimento, não vai deixar em momento algum a desejar”, garante a diretora.

Nesse sentido, alunos que perderam os livros receberão os materiais novamente, e um atendimento especializado é feito com os atingidos pela cheia de forma mais grave. Os colaboradores também recebem assistência.

Famílias já procuraram o colégio para a matrícula de novos estudantes. O Madre Bárbara conta hoje com 1.298 alunos e ainda tem vagas disponíveis.

A construção do quarto pavimento, prevista para iniciar no dia 2 de maio, precisou ser adiada. Segundo Maria Elena, a expectativa é de que as obras comecem já na segunda-feira (27). “O objetivo principal é poder acolher e atender melhor ainda os nossos alunos em termos de espaço e bem estar”, pontua.

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Texto: Eduarda Lima
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