A primeiras unidades de habitação emergencial da Agência da ONU para refugiados (ACNUR) chegaram nesta semana ao Rio Grande do Sul. Outras 200 habitações e mais 16 toneladas de itens de necessidade básica serão enviados nos próximos dias.
A solução não é permanente, mas o objetivo é criar espaços com maior privacidade e segurança às famílias desabrigadas. Cada casa provisória tem aproximadamente 18 m² de área – 2,83 metros de altura, 5,68 metros de comprimento e 3,32 metros de largura. Segundo a ONU, sua vida útil é de até 5 anos e ela pode resistir a ventos de até 65 km/h.
A estrutura é feita de tubos de aço galvanizado e fechada por painéis de poliolefina, um tipo de polímero com proteção anti-UV, que formam as paredes e o telhado. O abrigo ainda tem um sistema de ancoragem, piso, portas, janelas, iluminação com LED e placas para captação de energia solar para alimentar a iluminação e até carregar aparelhos de baixa tensão, como smartphones.
Pesando cerca de 160 kg, as casas pode ser montadas por uma equipe de quatro pessoas em um período de quatro a seis horas. Elas custam o que equivalente a cerca de R$ 6,1 mil na cotação atual.