Com corte de gastos, prefeitura de Lajeado deve economizar R$ 10 milhões em 2017

A economia é estimada com base na diminuição de gastos de contratos e cortes no setor pessoal.


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Foto: Rodrigo Gallas

A prefeitura de Lajeado deve economizar cerca de R$ 10 milhões em 2017. A redução é estimada com base na diminuição de gastos de contratos e cortes no setor pessoal. Segundo o prefeito do município, Marcelo Caumo, foram elencados os dez principais contratos da administração afim de analisá-los e proporcionar reduções.

“Nos preocupamos em adotar medidas de contenção e readequar contratos. No ano de 2017 vamos trabalhar sem o reajuste deles. Estamos tentando economizar o máximo que dá, sem prejudicar o serviço como um todo”, explica afirmando que a situação de todos os municípios está parecida. Conforme o prefeito, os governantes estão preocupados em se adequar ao novo patamar que a economia exige.

 


 veja a entrevista


Entre os contratos enxugados estão os da Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV) que administra a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lajeado, a capina mecanizada e o do recolhimento de lixo. A economia estimada neste acordos é de R$ 5 milhões.

A vice-prefeita de Lajeado, Glaucia Schumacher diz que a administração não tem capacidade de investimento. Para isso, é necessário economizar, fazer caixa, e, então, retomar os investimentos.

Segundo ela, com as medidas tomadas no setor pessoal como corte de horas-extras, redução de secretarias e CC´s foram economizados R$ 1,35 milhão até o presente momento. “Podemos fazer um aporte que até o final do ano conseguiremos economizar R$ 5 milhões”, garante.

Falta de vagas em creches voltam a crescer

Há cerca de um mês havia sido anunciada a redução de mais de 100 crianças na fila de espera. A redução se deu com a contratação de professores e a readequação nos educandários, que resultaram na abertura 378 vagas, contando as remanescentes deixadas por crianças que saíram das escolas infantis.

As vagas foram preenchidas, e o déficit que era de 622, caiu para 546. No entanto, após o anúncio da redução, o déficit voltou a crescer. Agora, são 581 crianças esperando por um lugar nas creches. Para Caumo, isso é reflexo do anúncio de redução da fila de espera. “A demanda da comunidade que estava no educandário particular acaba vindo atrás da vaga pública. Uma boa parte dessas 581 crianças estão em escolas particulares. A partir do momento que abre a vaga, os pais migram a criança para a escola pública”, explica.

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