Com custo de R$ 300 milhões, retomada de operações do Salgado Filho só deve ocorrer em dezembro

O prazo ainda pode sofrer alterações, pois a análise completa da estrutura da pista, que avaliará as condições do asfalto e da base, só ficará pronta no final de julho


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Foto: Fábio Luís Fonseca / AeroEntusiasta

Em vistoria realizada na manhã desta segunda-feira no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, foi estendido o prazo estimado para a retomada das operações aéreas no terminal. Agora, a intenção da Fraport Brasil é que a reabertura do aeroporto ocorra apenas na segunda quinzena de dezembro. O prazo ainda pode sofrer alterações, pois a análise completa da estrutura da pista, que avaliará as condições do asfalto e da base, só ficará pronta no final de julho.

A vistoria contou com a participação do ministro de Apoio à Reconstrução, Paulo Pimenta, da CEO da Fraport Brasil, Andreea Pal, do presidente da Frente Parlamentar da Aviação, deputado estadual Frederico Antunes, e membros técnicos da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac). O encontro foi considerado pelos participantes como um realinhamento de metas entre a Fraport e o Governo Federal.

A concessionária já realizou um levantamento preliminar de prejuízos com a estrutura do terminal. Até o momento, seriam necessários cerca de R$ 300 milhões para retomar as operações no aeroporto, sendo R$ 45 milhões apenas na aquisição de equipamentos, muitos deles com necessidade de importação.

Uma nova reunião será realizada nesta terça-feira entre o ministro Pimenta, Fraport e Anac, onde a empresa alemã entregará um resumo da situação do aeroporto, além de um plano de trabalho para a retomada das operações. A possibilidade de revisar o contrato de concessão do aeroporto também deve ser discutida nos próximos dias entre a Fraport e a Anac.

Conforme o deputado Frederico Antunes, a Fraport já deu início à limpeza da pista e de outras áreas do aeroporto. Ele também destacou o diálogo com a Anac para aumentar a disponibilidade de voos para o RS. “As alternativas já estão acontecendo, como é o caso do aumento das operações em Canoas, Caxias do Sul, Passo Fundo, Santa Maria, Pelotas e Uruguaiana. Mas ficamos de fazer uma reunião com a diretoria da Anac para ver se é possível aumentar o fluxo de voos para essas cidades”, afirmou o parlamentar.

Fonte: Correio do Povo

1 comentário

  1. Inadmissível isso. Uma capital do porte de Porto Alegre, uma região metropolitana do tamanho e da importância que a grande POA tem, ficar sem aeroporto pelo resto do ano?

    Isso sim é Incompetência, com I grande, tanto do Governo Federal quanto da Fraport.
    Infraestrutura, planejamento e organização 0000.

    Se o Rio tivesse levado toda a ponte sobre o Taquari, por quanto tempo Lajeado e Estrela ficariam sem ligação? Um ano? Dois anos? Ou mais tempo ainda?

    Aliás, o que está por trás de toda essa “reconstrução”? Controle social? Mais desvio de verbas públicas? Campanha política?
    Tanto se fala na reconstrução, mas nada se vê.

    Nem a reconstrução das cidades pós-cheia de setembro foi concluída.

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