Com incentivo a cultura da inovação, Tecnovates pauta reunião-almoço da Acil

Mercado atual rompe as estruturas tradicionais e força a criação de novos produtos e serviços para manutenção do negócio.


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Univates incentiva a comunidade a utilizar os espaços proporcionados pela instituição. (Fotos: Nícolas Horn)

A inovação foi o assunto central da reunião-almoço desta quinta-feira (6) na Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil). A partir do tema “Tecnovates: Ecossistema de Inovação e Desenvolvimento Regional” que os palestrantes Ney José Lazzari, Simone Stülp e Renato de Oliveira destacaram a importância de fomentar a cultura da inovação no Vale do Taquari.

Reitor da Univates Ney José Lazzari provoca os estudantes a criar projetos inovadores.

Nesse sentido que a Univates iniciou o Crie Experience em outubro de 2016. Conforme o reitor da instituição, Ney José Lazzari, este evento será fortalecido e deverá voltar em 2018. Já com relação à graduação, ele projeta dois novos cursos para o próximo ano. Será implementada a formação em Engenharia Biomédica em parceria com a Universidade de Xangai e também um curso voltado diretamente a Liderança, Empreendedorismo e Inovação.

Para o reitor, o principal desavio nesse cenário é injetar confiança nos estudantes para transformar oportunidades em novas ideias e projetos. “O nosso aluno ainda não está acreditando em si mesmo. Precisamos provocar o pessoal para eles acharem que podem fazer diferente. Alguns pensam que estão bem em seu emprego, ganhando R$ 1,5 mil sem correr riscos. O jovem tem de correr riscos”, comenta.

Diretora do Tecnovates Simone Stülp explica o conceito de inovação.

A professora e diretora do Tecnovates Simone Stülp observa que inovar consiste em repensar a forma de fazer os processos com o intuito de aprimorar o que já é feito. Ela afirma que o parque tecnológico pode contribuir para o desenvolvimento da região de diferentes formas. “Uma delas é vir tomar um café conosco. Por meio de uma conversa informal, de uma visita tanto das pessoas ao parque quanto do parque as pessoas. Nós temos diferentes formas de conexão”, diz.

O professor Renato de Oliveira usou uma imagem da luta entre Davi e Golias para fazer uma analogia do ambiente de competição econômica.

A inovação passou a ser uma necessidade para sobrevivência no mercado. O professor Renato de Oliveira aponta que as empresas devem ter a capacidade de romper com os padrões existentes, caso contrário, ficarão para trás.

“Hoje, as condições de competitividade econômica, não mais são ditadas por empresas que possuem a técnica de produção de um produto que esteja ceita no mercado, mas as condições da capacidade econômica são ditadas por empresas que são capazes de romper com essa tradição de produtos que já estão no mercado”, pontua.

Evento ocorreu no salão de eventos da Acil.

O Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari atua nas áreas de alimentos, meio ambiente, energia renovável, biotransformação de alimentos e análise de embalagens. Pertence ao espaço a Inovates, incubadora ligada a Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional, e visa a promoção de empreendimentos inovadores.

Ao todo são 516 empregos gerados pelo Tecnovates que já recebeu R$ 37 milhões em investimentos desde a sua inauguração em 2014. Deste valor, R$ 23 milhões foram de recursos próprios da Univates. NH

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