A situação da dengue é grave em todo o Rio Grande do Sul e em Estrela, no Vale do Taquari, não é diferente. O município já contabiliza 695 casos confirmados. No ano passado, só em maio esse número foi atingido.
Apesar do alto índice, a secretária da Saúde de Estrela, Marcia Scherer relatou que não há nenhum óbito registrado no município. A busca por atendimento médico é alta, o que ajuda a minimizar os impactos.
Segundo a coordenadora da Vigilância em Saúde de Estrela, Carmen Hentschke, os bairros com maiores focos de dengue são Cristo Rei, Moinhos e Oriental, mas há registros em todas as localidades, inclusive no interior. Além disso, pessoas de todas as idades são afetadas pela doença, mas a maior preocupação é com os idosos ou pessoas com comorbidades, que muitas vezes necessitam de internação.
Marcia revelou que o município pretende decretar situação de emergência de longa duração. Ela explicou que no inverno os índices costumam retroceder, mas os ovos do mosquito podem resistir por cerca de 500 dias e, por isso, as ações de combate ao vetor devem ser constantes.
Estrela também deve investir em um drone agrícola para aplicação de produtos biológicos a fim de combater o mosquito. Os investimentos devem girar em torno de R$ 40 mil.
Carmen ressaltou ainda que o uso do repelente é muito importante, mesmo para aqueles que já estão infectado pelo vírus, para que não disseminem para outros mosquitos. O inseto pode viver de 30 a 45 dias.
Texto: Fernanda Kochhann
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