Um tema delicado e que precisa ser abordado foi pauta no programa Papos de Mulher deste sábado (31). A apresentadora Aline Silva conversou com a enfermeira Deise Franco sobre perda gestacional e neonatal. Em destaque, como a sociedade lida com o luto da mãe e o pai em casos de morte gestacional.
Deise, atualmente gestante de uma menina, contou sua experiência pessoal, quando perdeu um menino nos primeiros meses da gestação. A partir disso, ela começou a se perguntar por que esse assunto não era debatido. Desde então, passou a fazer um trabalho de divulgação e conscientização.
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Conforme ela, o luto ainda é tabu na nossa sociedade, e o luto por alguém que ainda não nasceu ou teve poucas horas de vida é inimaginável. A enfermeira explica que de 10% a 15% das gravidezes evoluem para uma morte gestacional. Elas estão relacionadas, geralmente, a doenças de cromossomos. “Em algum momento na divisão celular do material genético da mãe ou do pai, deu algum errinho e esse embrião”, observa.
Deise diz que é um momento em que a mulher passa a se questionar se fez algo errado. “A mãe volta a ser mulher, e não mãe”, comenta. “A culpabilização faz parte do processo de luto”, reconhece. Uma dica que a enfermeira dá aos familiares próximos é ouvir este relato e acolher. “É importante que esse luto seja vivido”, destaca. “É um assunto que tem que ser conversado aos pouquinhos”, orienta, pois a mãe precisa “sentir o luto, viver o luto e dar continuidade à vida”.
Conforme ela, a dor também é grande para o pai, que tem que segurar as emoções, guardar para si o sentimento e se mostrar forte para apoiar a sua companheira.
Deise explica que a perda é potencializada quando se reflete sobre todo o planejamento que é feito, como nome, decoração do quarto e o envolvimento familiar nesses planos. Por isso, muitas mulheres optam aguardar pelo menos três meses para contar sobre a gravidez, quando os riscos de perda diminuem.
VÍDEO: Assista à íntegra do Papos de Mulher
Estilo, por Douglas Petry
Todo sábado, o consultor Douglas Petry traz um conteúdo especializado em moda, arte, decoração, estilo e bom gosto. Hoje ele fala sobre a expectativa de alta no preço das roupas em função do preço do dólar.
Petry explica que isso faz com que as exportações cresçam. “Com a nossa matéria-prima indo pra fora, fica pouco para a produção interna. As marcas que produzem para o Brasil acabam sendo prejudicas”, descreve. “Esse valor acaba sendo repassado para o consumidor final”, destaca. A expectativa é de 20% a mais no preço.
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Na Cozinha: Brigadeiro de Abóbora
com Daniel Bortolini
Ingredientes
- 240 gramas de purê de abóbora feito com 250 gramas de abóbora crua
- 1 lata de leite condensado
- 1 colher de sopa de margarina
- Açúcar cristal
- Cravo da Índia
Modo de Preparo
Em uma panela, coloque 240 gramas de purê de abóbora, 1 lata de leite condensado, 1 colher de sopa de margarina e misture.
Leve ao fogo baixo por 15 minutos, mexendo sempre.
Leve ao fogo baixo por 15 minutos, mexendo sempre. Apague o fogo, transfira para um prato untado com margarina, cubra com plástico filme e reserve até esfriar.
Depois de frio, pegue pequenas porções e enrole.
Passe as bolinhas no açúcar cristal, achate levemente para imitar a abóbora e decore com um cravo em cada uma.
Com uma faca, faça riscos no doce imitando os gomos da abóbora.
Receita e imagem: gshow.globo.com
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