Condenação da Suíça por omissão climática tem relação direta com o Vale do Taquari, afirma promotor

Na visão de Sérgio Diefenbach, a decisão do Tribunal Europeu de Direitos Humanos serve como alerta sobre a postura exigida diante de mudanças climáticas


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Sergio Diefenbach (Foto: Fernanda Kochhann)

Na terça-feira (9), o Tribunal Europeu de Direitos Humanos condenou a Suíça por omissão no combate à crise climática. A ação foi ajuizada pela Associação de Idosas pela Defesa do Clima, composta por cerca de 2.500 integrantes na faixa dos 72 anos. Elas alegaram que a omissão colocou em risco a própria saúde em razão da última onda de calor.

É a primeira vez que um país é condenado por não adotar medidas preventivas em relação ao clima, o que torna a decisão histórica. Para o promotor de Justiça de Lajeado, Sérgio Diefenbach, a sentença indica a necessidade de mudança na postura de muitos países e tem ligação direta com o Vale do Taquari, que também sofre com mudanças climáticas.


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“Temos as nossas obrigações a serem cumpridas, que começam por incluir esses temas em espaços de educação, de debate e de observação. E, acima de tudo, incluir a análise das nossas condutas individuais e coletivas dentro desse contexto todo”, avalia.

De acordo com ele, a preocupação com a proteção climática deve partir de todos, por meio da reflexão acerca da emissão de gases, consumo de carbono e outros comportamentos que precisam ser revistos.

“Cada qual de nós, cada organização, cada agrupamento, cada sociedade, tem formas concretas de reduzir as violações ao nosso planeta, e de trabalhar no sentido de aumentar a proteção a essas violações”, pontua Diefenbach.

1 comentário

  1. E o que este Promotor sugere pra acabar com a suposta crise climática que assola o mundo há décadas? Parar de comer carne e passar a consumir apenas vegetais? Trocar o automóvel por bicicletas ou cavalos? Parar de viajar e ficar espremido dentro de casa vendo jornal nacional, novela da globo e BBB? Parar de cultivar alimentos e de utilizar energia elétrica, voltando às velas? Talvez, parar até de respirar (porque pela respiração emitimos muito carbono)?

    Será que esse brilhante promotor será o primeiro a obedecer essas ideias ridículas que nem base científica têm?

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