Corsan busca alugar gerador de energia para amenizar problema de falta de água em bairros de Lajeado

Falta de energia nos recalques compromete o abastecimento de água no município, explica gestor da companhia em Lajeado


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Foto: Tiago Silva

Para amenizar o problema da falta de água em Lajeado, decorrente da queda de energia elétrica após o temporal desta terça-feira (16), a Corsan busca um gerador para empregar de maneira emergencial até o final da tarde desta quarta-feira (17). “Nós estamos buscando a locação de um gerador para tentar amenizar o problema”, afirma o gestor da empresa em Lajeado, Alexsander Pacico.

Porém, a demanda por geradores é alta devido aos estragos do evento climático que atingiu o estado. “Então, estamos com dificuldades de locação”, reconhece.

A falta de água ocorre porque não há energia na área onde estão instalados os recalques da Corsan. Esses recalques fazem a captação da água do rio e a levam até as estações de tratamento. O primeiro recalque parou de funcionar por volta das 22h desta terça-feira. A energia voltou às 4h.

No entanto, o problema ainda persiste em alguns recalques importantes, como o sexto, localizado na Rua João Avelino Maria, no Conservas, que abastece os bairros Santo Antônio, Jardim do Cedro, Morro 25 e Nações.

Segundo Pacico, Lajeado tem cerca de 40 mil economias, e o sexto recalque é responsável por um quarto disso. Dois poços que abastecem a parte alta do Santo Antônio também sofrem com a falta de luz. Não há previsão de retorno nessas áreas.
Depois do restabelecimento da energia, o sistema precisará se recuperar, explica Pacico. Ele prevê uma série de desafios operacionais nesse processo, ainda mais quando a falta de luz é prolongada.

Questionado se seria viável a Corsan manter geradores para se precaver, o dirigente diz que “manter geradores é bastante complicado” porque eles demandam manutenção preventiva. “A Corsan não tem capacidade de fazer isso em todo o estado”.

Vazamento de caixa de água no Florestal

“Todo reservatório tem um extravasor”, explica o gerente. “Quando ele enche, ele tem que botar água para fora para não romper. Quando faltou energia, aquele reservatório recebeu água da estação, mas as bombas não estavam funcionando. Sobrou água e ele extravasou”, detalha. “Não foi um problema estrutural que ponha em risco o reservatório. Ele simplesmente extravasou, uma situação normal. Isso acontece, é do dia a dia. Aconteceu devido à falta de energia”, reforça.

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