O menino de 9 anos que morreu com um disparo de bala perdida da cabeça, em Porto Alegre, na noite de sábado (15), estava a caminho da igreja, acompanhado de uma das irmãs e da avó.

Adryan Joaquim Rolim da Rosa estava cursando a terceira série do ensino fundamental. A família pediu que o momento de luto fosse respeitado durante o velório e o enterro no Cemitério Jardim da Paz.

O familiar relatou, no entanto, os momentos que antecederam a morte de Adryan. Ele caminhava com a avó e com a irmã pela rua em direção à igreja. A família é Testemunha de Jeová. A mãe tinha se atrasado um pouco, mas seguia logo atrás, acompanhada da outra filha.

Durante o trajeto, Adryan pediu para comprar um doce em um bar que ficava no caminho. A avó autorizou, e ficou do outro lado da rua enquanto o menino entrava no mercado.

Neste momento, dois homens chegaram em duas motos e abriram fogo contra um desafeto que estava no local. Conforme o relato do familiar, foram muitos tiros, e um deles acabou atingindo a criança na altura do olho.

O alvo dos criminosos, conforme a Polícia Civil, fugiu do local sem ser atingido pelos atiradores.

O familiar que relatou a história conta que vive bem próximo do local onde o menino foi baleado. Após ouvir os tiros, ele saiu de casa para ver o que tinha acontecido e ouviu alguém dizer que uma criança tinha sido baleada.

Quando chegou ao local, reconheceu Adryan. Ele socorreu a criança em seu carro e dirigiu até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da região. Os médicos tentaram reanimar o menino, mas após cerca de uma hora, foi constatada a morte.

O delegado Rodrigo Reis, da 1ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), diz que por enquanto a hipótese mais provável é a de que a criança tenha sido vítima da violência gerada pelo tráfico de drogas.

Conforme o delegado, é importante também a participação de moradores que possam contribuir com informações. Não é necessário se identificar. O número para denúncia é 0800-51-046-69.

Fonte: G1

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