O curso de Medicina da Universidade do Vale do Taquari – Univates completa 10 anos neste mês. Ao longo de uma década, a graduação passou a atrair cada vez mais estudantes para Lajeado, tendo hoje cerca de 300 a 400 alunos inscritos para as 58 vagas que são disponibilizadas a cada semestre. Atualmente com 585 estudantes, o curso se tornará o maior da Univates após o preenchimento total de 700 vagas.
As informações foram citadas pela coordenadora administrativa do curso de Medicina, professora Claudete Rempel, que participou do programa Troca de Ideais desta terça-feira (23). As atividades práticas e estágios de alunos atendem hoje sete municípios do Vale do Taquari: Lajeado, Colinas, Teutônia, Estrela, Arroio do Meio, Venâncio e Encantado.
Para a professora, a área abrangida por exercícios do curso permite aprimorar o atendimento à saúde da população. “A UBS do Universitário hoje é o segundo maior serviço de atendimento de atenção primária em Lajeado, atende manhã, tarde e noite. A demanda é grande porque a gente tem os alunos lá desde o primeiro semestre”, exemplifica Claudete.
Como o foco é formar médicos generalistas, que possam lidar com cada problema dos pacientes, todos os alunos passam pelas cidades atendidas, participando de práticas na área de oftalmologia, geriatria, entre outras. Segundo o coordenador do curso de Medicina da Univates, professor Luciano Nunes Duro, “o curso de Medicina não fica restrito a sua universidade, ele precisa ser ampliado. Até porque esse é um dos objetivos de abrir um curso de Medicina.”
A graduação costuma atrair estudantes tanto do Vale do Taquari, quanto de estados além do Rio Grande do Sul, como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Pernambuco e Mato Grosso. Segundo os professores, a composição das turmas variam a cada semestre, mas é possível considerar que 50% dos alunos sejam do Vale e outros 50% de outras regiões. Entre o quadro de educadores, são 117 professores e cerca de 80 preceptores, responsáveis por receber os alunos em estágios e práticas.
Para o futuro, o professor Duro avalia que uma das maiores necessidades é manter a qualidade fornecida até então. “Já foi firmado um nome a gente precisa manter esse nome, sendo igual à qualidade, e buscar novas alternativas disso ser aprimorado”. De acordo com ele, devem ser procuradas novas tecnologias e iniciativas que contemplem alunos e professores.
Texto: Eduarda Lima
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