Dengue em Lajeado: número de casos é preocupante em relação a 2023, mas tranquilo na comparação com 2022, diz coordenadora da vigilância

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), categoria que entram casos de covid-19, gripe e demais vírus respiratórios, registra aumento de 16% no primeiro trimestre de 2024


0
Juliana Demarchi (Foto: Tiago Silva)

A última semana de março, até meados de abril, deve ser o período com maior número de confirmações de casos de dengue, superando 2023. Porém, a curva epidemiológica não deve chegar nem perto do que foi em 2022. A avaliação é da coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Lajeado, Juliana Demarchi.

Conforme ela, até o último levantamento, eram 92 casos de dengue em Lajeado, contra 48 no mesmo período do ano passado. Já em 2022 eram surpreendentes 1.804 positivações da doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti.

Por isso ela descreveu, no Redação no Ar desta sexta (5), o cenário como preocupante em relação a 2023, mas tranquilo quando se compara com o ano retrasado.

Juliana pontua que “a gente acredita que vai evoluir mais ou menos no mesmo formado de 2023”, com o pico em abril por ser uma fase em que há mais pessoas contagiadas e maior proliferação do mosquito devido às altas temperaturas e chuvas.

Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

Em relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), categoria que entram casos de covid-19, gripe e demais vírus respiratórios, há um aumento de 16% no primeiro trimestre de 2024 na comparação com o ano anterior (57 casos contra 49).

Foram 10 óbitos em 2023 e neste ano já são 19. Destes, 4 são por causa do coronavírus. Até o momento, foi confirmada uma morte por dengue em Lajeado.

Cobertura da vacinação

Desde o começo da campanha de vacinação contra a gripe neste ano, Lajeado já vacinou cerca de 10% da população geral (8 mil pessoas), desconsiderando os grupos prioritários. Neste público, o alcance chega a 50%, segundo dados de Juliana Demarchi. O município tem cerca de 30,5 mil pessoas enquadradas entre os grupos prioritários.

LEIA TAMBÉM:

Para a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, a busca pela imunização tem sido menor do que o desejado pela Secretaria da Saúde. O propósito é chegar a 90% de cobertura para os prioritários. Juliana nota uma diminuição na procura de 2021 para cá.

Neste ano, foi adiantado em três semanas o início da campanha para evitar a sobrecarga do sistema de saúde, tendo em vista o aumento da circulação de vírus respiratórios, projetado para ocorrer entre maio e junho.

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Por favor, coloque o seu nome aqui