Durante esta semana, na terça (5), quarta (6) e quinta (7), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) iniciou a realização de uma nova batimetria no Rio Taquari, entre o Porto de Estrela e a Barragem Eclusa de Bom Retiro do Sul. Os estudos prosseguem na próxima semana e, posteriormente, vai para analise e o resultado deve sair até o final do mês de março.
O objetivo do estudo é saber as condições em que o rio se encontra e se possui muita sujeira e detritos no fundo após as enchentes de setembro e novembro de 2023. A batimetria ou mapeamento batimétrico é a mensuração da profundidade das massas de água (lagos, rios, canais, reservatórios) para determinação da topografia do seu leito, visando as boas condições para consequente navegação.
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Após o resultado, se as condições de navegar estiverem aptas, de forma imediata, será retomada a navegabilidade. Caso contrário, será feita a dragagem do rio.
Um estudo já tinha acontecido em agosto de 2023, porém, após as enchentes de setembro e novembro, se faz necessário a nova batimetria. A intenção é saber com maior exatidão as condições do rio. No ano passado, após as análises, as condições do fluxo de navegação era próximo de 90%.
Após liberada a navegação, a expectativa das lideranças logísticas é abrir passagem para navios de grande porte com 3 a 3,5 metros de calado, capazes de escoar toneladas de produção regional do Porto de Estrela até Rio Grande, descendo o Rio Taquari.
Na tarde desta sexta-feira (8), a reportagem conversou com Andressa Traesel, diretora administrativa e financeira da Empresa Pública de Logística Estrela (E-Log). “Acontecendo a desobstrução do canal, volta a navegação com segurança. Hoje não se tem segurança nenhuma de retomar as atividades. Então, a partir do resultado da batimetria, se estiver apto, poderá voltar a puxar carga pelo rio. Caso contrário, será identificado se houve assoriamento por qualquer causa, será identificado os pontos e, iniciaremos um novo processo junto ao Dnit para um próximo estudo buscando trazer a dragagem”, cita ela.
Texto: Marcelo Cardoso
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