Cartão postal de Vespasiano Corrêa e destino de cerca de mil pessoas por final de semana, o acesso aos trilhos do Viaduto 13 foi bloqueado pela empresa Rumo, após determinação da ANTT. A limitação ocorre somente na parte superior, onde foi feita uma vala para dificultar o acesso. A administração municipal entende que o impedimento é temporário.

Conforme o prefeito de Vespasiano Corrêa Marcelo Portaluppi o local segue aberto para visitação. “As pessoas que querem visitar o viaduto, é uma área muito bonita, nada impede que as pessoas façam a visita na parte do pé. O local não se restringe só ao acesso ao viaduto, mas campings para as pessoas acamparem”, relata.

Local recebe visitantes de todo o estado. (Foto: Nícolas Horn)

Como há mais de 15 viadutos no trecho da ferrovia, o prefeito acredita ser muito difícil a empresa impedir o acesso dos visitantes, tendo em vista que seria necessário bloquear todos os acessos. Segundo Portaluppi, a ação ocorreu por conta do uso do local para prática de esportes radicais.

“O fato se deu, mas não por causa das pessoas que visitam a área, mas por grandes reportagens que ocorreram a divulgação em mídia nacional e acabou chamando atenção para os esportes radicais que são praticados no local. O município de Vespasiano Corrêa nunca apoiou, e não apoia, a prática esportiva no local”, comenta.


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O chefe do executivo reitera a possibilidade de visitação, ainda que o acesso ao túnel superior esteja dificultado. “As pessoas que querem visitar o local podem fazer tranquilamente, talvez não consigam acessar a parte superior, onde foi feita uma vala que não impede a travessia, mas isso é temporário”, avalia.

O Viaduto 13 possui 143 metros de altura e 509 metros de extensão. Inaugurado em 1978, o V13 é o segundo viaduto férreo mais alto do mundo e o maior da América Latina. A estrutura integra os 156 quilômetros da Ferrovia do Trigo — também chamada de Estrada de Ferro 491 (EF-491) —, que liga as cidades de Roca Sales e Passo Fundo. A obra demorou mais de 20 anos para ser concluída. NH

1 comentário

  1. Acredito haver uma incoerência na reportagem. Em outras reportagens, existe a informação de que a restrição se deu pelo elevado número de pessoas que circulavam pelo local, provocando, inclusive, diminuição na velocidade dos trens que circulam pelo local. Este é o primeiro local em que leio que esta seria a causa da interdição.

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