“Eu gostaria de voltar para a escola no segundo semestre, mas não posso garantir”, afirma diretora do Castelinho

Escola tem aulas improvisadas na Univates por conta das enchentes de setembro e novembro de 2023, que pegaram a instituição em cheio


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Diretora do Castelinho, Jurema de Oliveira (Foto: Tiago Silva)

A direção, professores e alunos estão ansiosos para retornarem às aulas no Colégio Estadual Castelo Branco, o Castelinho, em Lajeado. Atualmente, as atividades ocorrem de forma improvisada em prédios cedidos pela Univates, em função de a escola ter sido impactada duas vezes por enchentes no ano passado, em setembro e novembro. “Eu gostaria de, no segundo semestre, voltar para a escola. Julho, agosto retornarmos, mas eu não posso garantir. É a minha expectativa”, diz a diretora, Jurema de Oliveira. Segundo ela, seria perfeito os alunos já estarem de volta após as férias de inverno, que acontecem na última semana de julho.

Maior escola estadual do Vale do Taquari, o Castelinho passa por obras no telhado e na parte elétrica. Em paralelo, o piso, as portas e a pintura do primeiro piso também estão sendo revitalizados. A expectativa da 3ª Coordenadoria Regional de Educação (3ª CRE) é de que esses trabalhos fiquem prontos até abril. Porém, segundo a diretora, depois disso ainda tem que ser feitos uma série de instalações, como repor os ares-condicionados e uma série de materiais para acolhida dos alunos. “A nossa expectativa é voltar o quanto antes”, afirma. “Já tem o material, mas tem que instalar tudo”, explica.

A enchente de setembro pegou a escola em cheio. “Estou há 20 anos e nunca tinha visto uma enchente atingir o Castelinho. Realmente, nos pegou de surpresa. Atingiu 1,72m e acabou danificando muito os cômodos, as salas de aula na parte térrea. Fomos muito atingidos”, conta.

“Danificou material, os pisos. Perdemos muitas coisas, perdemos documentos. Nós tínhamos o financeiro que funcionava no térreo, laboratório de biologia, sala de artes”, detalha. “Foi muito rápido. Não deu tempo de nós retirarmos as coisas”, lamenta.

Soma-se a esses prejuízos a cheia de 18 de novembro, que entrou 1,5m de água novamente.

Em função desses danos, o Governo do Estado fez um acerto com a Univates, e desde então, o Castelo Branco ocupa 24 salas da estrutura da universidade. O colégio está acomodado no Prédio 4 (direção), Prédio 3, no Prédio 7 (alunos do 3º Ano). Já as aulas do noturno ocorrem no Prédio 1. Somente a secretaria e o setor financeiro permanecem na sede oficial do educandário, na Rua Bento Gonçalves, Centro de Lajeado.

Estar fora de casa “se torna um pouco cansativo para os alunos e professores”, admite a diretora. “A gente vai adaptando conforme dá”, comenta.

Apesar do improviso, a procura pelo Castelinho, por estar dentro da Univates, aumentou. Ano passado eram 750 alunos; hoje são 989 alunos. “Nós não temos mais espaço para acomodar os alunos. Nós temos vaga, mas não temos espaço”, Jurema destaca. “Quando terminar a obra, nós teremos espaço na escola”, assegura.

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