Uma explosão entre duas estações do metrô de São Petersburgo, na Rússia, deixou mortos e feridos nesta segunda-feira (3). Há controvérsia sobre o número de vítimas: inicialmente, agências internacionais noticiaram que 10 pessoas morreram e 50 ficaram feridas. Depois, o Comitê Antiterrorismo da Rússia, citado pela agência Reuters, informou 9 mortos e 20 feridos. Em seguida, a ministra da Saúde russa, citada pela agência Interfax, afirmou que são 10 mortos e 47 feridos.

A imprensa russa já fala em ataque terrorista. Segundo a France Presse, o governo abriu uma investigação para “ato terrorista” e, de acordo com a Reuters, há mandados de busca para duas pessoas. Uma delas teria colocado a bomba no vagão de metrô, e outra teria deixado um explosivo na estação Ploschad Revolutsii. A estação Sennaya Ploshchad, no centro da cidade, foi uma das atingidas.

O presidente do país, Vladmir Putin, afirmou mais cedo que o governo está considerando todas as possíveis causas da explosão, incluindo terrorismo. “Eu já falei com o chefe de nossos serviços especiais, eles estão trabalhando para determinar a causa [das explosões]”, disse Putin.

“As causas não são claras, é muito cedo. Vamos analisar todas as possíveis causas, o terrorismo e o crime comum”, acrescentou. O presidente russo está na cidade, que é considerada capital cultural do país, e tinha participado de um encontro com o presidente da Belarus, Alexander Lukashenko. Putin tinha feito um pronunciamento mais cedo.

O site de notícias russo Fontanka publicou a foto de uma pessoa que estaria sendo procurada pela polícia como suspeita do atentado. A imagem mostra um homem de barba usando um chapéu preto. Segundo o veículo, o homem entrou na estação de metrô Petrogradskaya 20 minutos antes de a explosão acontecer.

Fonte: G1

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