A família da menina Maria Eduarda Alves Ferreira, assassinada na quadra da escola na Fazenda Botafogo, na Zona Norte do Rio, vai ser ouvida nesta segunda-feira (3) na Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. Ainda essa semana, os pais ela vão se reunir com o governador Luiz Fernando Pezão.

Maria Eduarda foi enterrada no sábado (1º). Ela tinha 13 anos e queria ser jogadora de basquete. A família vai pedir rigor nas investigações desse caso, o advogado João Tancredo, do Movimento Rio de Paz, está apoiando a família.

Policiais da Delegacia de Homicídios investigam quem seriam os responsáveis pelos disparos que atingiram a jovem. No momento em que foi baleada, Maria Eduarda participava de uma aula de Educação Física. Um vídeo do lado de fora do colégio mostrou dois PMs atirando contra suspeitos que estavam no chão.

Laudo preliminar

Um laudo preliminar ponta que a estudante morta, foi vítima de “ferimentos transfixiantes do encéfalo” causados por “projéteis de arma de fogo”.

A família da estudante de um colégio de Fazenda Botafogo, na Zona Norte do Rio nega que ela tenha sido atingida por uma bala perdida, como diz a PM, e diz que o corpo tinha quatro perfurações. O atestado definitivo ainda será produzido pelo Instituto Médico Legal (IML).
PMs presos

No mesmo local em que Maria Eduarda morreu, o cabo Fábio de Barros Dias e o sargento David Gomes Centeno, ambos lotados no 41º BPM (Irajá) foram flagrados em um vídeo atirando em dois homens já caídos no chão. Os dois PMs estão presos preventivamente, para investigação.

Fonte: G1

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