Famurs articula levantamento dos prejuízos e reunião com concessionárias para melhorar o serviço fornecimento de energia elétrica

“Não podemos depender de planos de contingência que não funcionam e deixam a população à mercê", afirma o presidente da Famurs, Luciano Orsi 


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O Rio Grande do Sul enfrentou um temporal há duas semanas que deixou um rastro de descontentamento e prejuízos devido à falta de energia elétrica. Em entrevista ao programa Redação no Ar desta terça-feira (30), o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi, relatou as ações da entidade diante dessas situação e as medidas que estão sendo tomadas.

O próximo passo da entidade, que representa 497 municípios, é realizar um mapeamento e avaliação das dificuldades e prejuízos de cada município. Orsi ressaltou a importância desse processo para, posteriormente, se reunir com as empresas responsáveis pelo fornecimento de energia e disponibilizar apoio, a fim de evitar demoras excessivas na recuperação do serviço.

O presidente da Famurs observou um distanciamento entre municípios, prefeituras, estado e as concessionárias responsáveis, destacando ser fundamental compreender as causas da demora prolongada na reestabilização do serviço e identificar onde cada entidade pode contribuir para minimizar os impactos.

Orsi destacou que o temporal serviu de gatilho para uma série de debates, considerando as consequências negativas sofridas pela população dependente de energia elétrica. “São diversas questões que geram insatisfação no serviço por parte dos usuários. Além disso, não é uma questão simples, e não é algo novo”, afirmou o presidente da Famurs, observando que, em alguns casos, envolve podas e derrubadas de árvores, por exemplo.

O prefeito salienta a necessidade de um plano de contingência por parte das concessionárias, reconhecendo que isso envolve uma série de fatores. A Famurs pretende cobrar a implementação de um contingente efetivo, utilizando sua força junto ao Ministério Público para avançar nas melhorias necessárias no serviço. “Não podemos depender de planos de contingência que não funcionam e deixam a população à mercê”, comenta Orsi. Quando apresentarmos as situações levantadas pelos municípios nas assembleias, juntamente com os prejuízos mapeados em todas as matrizes econômicas do estado, exigiremos um prazo para avançar”, conclui.

A reunião para apresentar as demandas para a CEEE Equatorial está agendada para o dia 19 de fevereiro. Já a data com a Rio Grande Energia (RGE) ainda não foi definida. JS


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