Fazenda Vilanova decreta situação de emergência após temporal

Vendaval causou estragos em duas empresas, escola, casas e deixa parte do município sem luz


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Foto: Luís Fernando Wagner

O temporal registrado na noite desta segunda-feira (15) causou estragos e transtornos em diversos municípios do Vale do Taquari. Entre os mais prejudicados está Fazenda Vilanova. O saldo do episódio climático levou o prefeito Amarildo Luís da Silva a decretar situação de emergência na manhã desta terça-feira (16).

“Tivemos estragos significativos em duas empresas; na Escola Municipal de Educação Fundamental (Emef) Edgar da Rocha Cardoso, onde o telhado de dois blocos foi arrancado, e em residências. A pesar dos estragos, as aulas seguem normalmente da escola. O prédio tem seguro e a já foi acionado. O número de famílias que tiveram suas moradias danificadas ainda está sendo levantado pela Defesa Civil Municipal e Assistência Social. Também tivemos diversas ruas e estradas do interior interrompidas pela queda de vegetação”, comenta o chefe do Executivo.

Além dos danos materiais, parte do município enfrenta a falta de energia elétrica. “Não sabemos exatamente a extensão, mas a falta de luz é geral, em todas as partes de Fazenda Vilanova, mas especialmente no interior”, revela Silva.

Prédio é completamente destruído na localidade de Santana

O prédio de 720 metros quadrados, que futuramente abrigaria parte da produção de estruturas pré-fabricadas da empresa MDR, que tem sede em Teutônia, foi completamente destruído pelo temporal, na noite desta segunda-feira (15), na localidade de Santana, interior de Fazenda Vilanova. “A estrutura estava pronta. Faltava somente a ligação de luz para entrar em funcionamento. O vendaval arrancou todo o telhado e derrubou as paredes. O prejuízo estimado é de R$ 200 a R$ 300 mil”, lamenta o proprietário da fábrica, Lorivaldo Dávila.

Do telhado de zinco e da armação, restou apenas um amontoado de ferro retorcido pela força do vento. Parte das telhas foram parar a mais de 200 metros do prédio. “Pelo menos não havia ninguém no momento do temporal e não houve feridos”, pondera Dávila. O empresário estima que as operações da fábrica devem começar somente em 2023. “Se Deus quiser, com forças vamos conseguir voltar a sonhar com este empreendimento aqui, o que deve acontecer somente no fim do ano que vem”, estima.

Demora na ligação de energia

Lorivaldo lamenta a demora da ligação de energia elétrica do prédio pela concessionária Rio Grande Energia (RGE). De acordo com ele, a fábrica já poderia estar funcionando e contando com a cobertura do seguro predial. “Esse prédio está pronto faz uns quatro meses e já poderia estar funcionando, gerando emprego e renda. Como a energia não foi ligada, a seguradora não pode fazer o contrato. É lamentável o que faz esta empresa (RGE)”, desabafa o empreendedor.

Luís Fernando Wagner
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