Fisioterapia oncológica: quanto mais movimento com orientação profissional, melhor para a recuperação, destaca especialista

“Tem muita gente que diz ‘não pode mexer, não pode fazer movimento’. Só que é justamente o contrário”, explica Mônica Johann


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A fisioterapia oncológica é algo relativamente recente na região e que vem ganhando espaço pelo efeito positivo que traz na recuperação das pacientes no pós-operatório. Uma das pioneiras nessa prática é a fisioterapeuta Mônica Johann. Ela atua nesse ramo da saúde há 15 anos. Começou a se direcionar para a área ainda enquanto estagiária. E no Papos de Mulher deste sábado (2), com Aline Silva, Mônica contou detalhes da prática e os aprendizados.

Quanto mais cedo procurar ajuda profissional e começar os movimentos pós-cirurgia, melhor, Mônica indica. “Tem muita gente que diz ‘não pode mexer, não pode fazer movimento’. Só que é justamente o contrário: quanto mais movimento, melhor para a pessoa”, destaca.

“Antigamente, não podia mexer. Tinha que ficar paradinho. Mas a gente sabe que, quanto mais parada a pessoa ficar, mais sequelas ela vai ter, mais o músculo e os tendões vão ficar rígidos”, explica a fisioterapeuta.

Embora procura seja mais por mulheres que passam por câncer de mama, Mônica atende uma ampla variedade de casos, de acordo com suas particularidades. Com o aprendizado acumulado na prática, ela reforça a importância da movimentação, com orientação, para evoluir na cicatrização e retomar a rotina normal.

“A gente faz os exercícios, orientamos bem a pessoa e a gente consegue chegar ao movimento normal dela. Lógico, tem cirurgias mais agressivas que, às vezes, acaba tirando muita coisa, mas a função dela, ela consegue desenvolver”, ressalta.

O tempo de acompanhamento na fisioterapia oncológica depende do quadro clínico. Mônica conta que o ideal é começar no pré-operatório, para dar mais segurança e tranquilidade.


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