Governo federal anuncia pacote de até R$ 15 bilhões em financiamentos para empresas do RS

Recursos envolvem empresas de diferentes portes do Estado


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Foto: Ricardo Stuckert / Divulgação

O governo federal anunciou na manhã desta quarta-feira (29), uma série de medidas para auxiliar na reconstrução de empresas afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul, envolvendo uma linha de crédito de até R$ 15 bilhões de financiamento, com três linhas diferentes. As medidas permitem a compra de máquinas, equipamentos e serviços, o financiamento a empreendimentos, com projetos customizados incluindo obras de construção civil, capital de giro emergencial e linha de crédito do Finep.

Para compra de máquinas, equipamentos e serviços, os recursos terão custo base de 1% ao ano + spread bancário (diferença entre os juros que o banco cobra ao emprestar e a taxa que ele mesmo paga ao captar dinheiro), e prazo até 60 meses com carência de 12 meses. Já no caso do financiamento a empreendimentos, projetos customizados incluindo obras de construção civil, terá custo base de 1% ao ano + spread bancário e prazos de até 120 meses com carência de 24 meses

Para o caso do capital de giro emergencial previsto no programa, o custo base será de 4% ao ano para Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) e 6% ao ano para grandes empresas + spread bancário, com prazos até 60 meses com carência de 12 meses. As operações possuem limites de R$ 300 milhões para as linhas de compra de máquinas e financiamento para empreendimento. Já a linha de crédito para capital de giro emergencial de pequenas empresas tem limite de R$ 50 milhões, enquanto grandes empresas podem financiar até R$ 400 milhões.

Cooperativas de crédito

O programa também prevê investir R$ 1,5 bilhão com taxas menores via cooperativas de crédito, como Banrisul e BRDE. Metade do valor é para micro, pequenas e médias empresas. As companhias afetadas pelas enchentes poderão usar até 40% do empréstimo como capital de giro associados aos investimentos em infraestrutura, pesquisa, desenvolvimento e inovação. Empresas que receberam financiamento da Emprapii, BNDES, Lei do Bem ou Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) nos últimos dez anos estão elegíveis para esta modalidade.

Fonte: Guaiba

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