Governo federal reconhece que o apoio prometido ainda não chegou, diz líder empresarial de Encantado

Ângelo Fontana elenca pedidos apresentados pelas empresas impactadas pelas enchentes ao BNDES em reunião na sede do banco, no Rio de Janeiro


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Foto: Divulgação

Após uma reunião com a direção do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nesta segunda-feira (5), no Rio de Janeiro, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Encantado (Acie), Ângelo Fontana, reforçou o que as empresas que participaram da comitiva querem do banco para poderem se reequilibrar após serem severamente afetadas pelas enchentes de setembro e novembro de 2023.

Conforme ele, as empresas precisam de alongamento da dívida, recursos com taxas mais acessíveis, carência e prazos maiores para quitar empréstimos, e um fundo garantidor para que possam ter um fôlego na recuperação dos negócios.

Fontana explica que “nós não recebemos nada de novo” da direção do banco, “mas temos a esperança de que eles ouvindo as nossas demandas e lendo o que a gente precisa, tragam esse alento e essa esperança para nós podermos nos recuperar”.

O líder empresarial, que é diretor da Fontana S/A, conta que o BNDES ficou de analisar os argumentos e os dados apresentados pelas empresas para dar um retorno “provavelmente após o Carnaval”. A dúvida é se o banco vai atender caso a caso ou de forma coletiva.

De acordo com Fontana, o governo federal reconhece que o apoio prometido ainda não chegou na sua íntegra. Em função disso, os empresários reforçam a cobrança do cumprimento das promessas.

“Estamos seguindo na cobrança e na busca do apoio necessário para a retomada da economia regional”, afirma. Fontana lembra que as empresas geram emprego e renda. Por isso a importância desse suporte. “A gente tem batido na tecla de que o pequeno comércio, os prestadores de serviço, eles coexistem no Vale com as grandes empresas” e “geram a estabilidade da nossa região”.

Saiba mais

O encontro foi intermediado pelo gabinete do ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta. Estava prevista a participação de representantes do governo federal, mas isso não ocorreu.

Além de dirigentes das empresas do Vale do Taquari, estiveram presentes o diretor da Federação de Entidades Empresariais do RS (Federasul), Altair Toledo; o vice-presidente da Federação das Indústrias do RS (Fiergs), Marcos Oderich; e o diretor-geral da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Leandro Evaldo.

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