Índice de inadimplência na região ainda pode ser efeito da pandemia, afirma economista

Lajeado se aproxima dos 29% de inadimplência e alcança a maior marca da série histórica de cinco anos


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No quadro Direto ao Ponto desta terça-feira (20), a economista Cintia Agostini falou sobre a inadimplência no comércio de Lajeado.

Segundo a economista, a maioria dos brasileiros não possui condições de comprar bens de forma à vista, sendo o parcelamento a alternativa para conseguir efetuar a compra.

No Rio Grande do Sul, cerca de 89% das pessoas afirmam estar endividadas. Entretanto, 27% delas estão muito endividadas e não conseguem pagar as contas, tonando-se inadimplentes.

Esses números se refletem também em Lajeado, onde a inadimplência se aproxima dos 29% e alcança a maior marca da série histórica de cinco anos. Os dados ainda não ultrapassam a média estadual, que chega a 32%.

De acordo com Cintia, a retomada do consumo após a pandemia pode explicar um pouco essa situação, uma vez que as dificuldades financeiras ainda decorrem do período de recessão por conta da covid-19.

Como dica, a economista sugere que se promova cada vez mais a educação financeira, pois é necessário que as pessoas paguem primeiro as dívidas existentes, para só depois fazer novas.

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