O Exército iraniano descartou a hipótese de que o acidente de helicóptero que matou o presidente Ebrahim Raisi e outras sete pessoas tenha sido um ato criminoso, conforme informado pela imprensa estatal nesta sexta-feira (24). Raisi, o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian, e outras seis pessoas faleceram no domingo, quando o helicóptero em que viajavam caiu no noroeste do país, em uma área montanhosa e durante condições meteorológicas difíceis.
De acordo com um relatório preliminar do Estado-Maior das Forças Armadas, publicado na noite de quinta-feira (23) pela agência oficial de notícias Irna, “nenhum impacto de bala ou outro tipo foi observado nos destroços do helicóptero”. O documento acrescenta que “o helicóptero pegou fogo depois de colidir com uma área elevada”.
O relatório também indica que “nada suspeito foi detectado durante as comunicações entre a torre de controle e a tripulação”. Segundo o documento, a aeronave seguia “uma rota planejada” e correspondia com “o plano de voo previsto” antes do acidente.
Fonte: Correio do Povo
