O Parlamento de Israel aprovou nessa segunda-feira (1º) uma lei que permite o fechamento temporário no país da emissora catarense Al Jazeera, uma das maiores do Oriente Médio. Em postagem no X, antigo Twitter, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que pretende “agir imediatamente de acordo com a nova lei para interromper a atividade do canal”, chamado por ele de “terrorista”.
A lei, que recebeu 70 votos a favor e 10 contra, permite que o governo impeça o funcionamento de um veículo de imprensa estrangeiro caso considere que o mesmo interfira na segurança de Israel, permitindo que as redações sejam obrigadas a fechar as portas e que os equipamentos sejam confiscados. Além disso, dá o aval para que o sinal via satélite seja bloqueado e que o serviço seja retirado do ar na televisão e em sites que estejam alocados em servidores israelenses.
Em comunicado, a Al Jazeera afirmou que o governo Netanyahu iniciou “uma campanha frenética” contra o canal após os ataques de 7 de outubro, quando o grupo palestino radical Hamas lançou operações por ar, terra e mar contra Israel. Em seguida, condenou a fala “vergonhosa” do premiê e disse que é “nada mais que uma mentira perigosa e ridícula”.
Fonte: Veja
